Reginaldo Medeiros
É verdade Gilberto, faz tempo que venho falando que esta forma arcaica de fazer futebol iria ferrar o Corinthians, desde quando colocaram o Fernando Hyamada no comando.
A conta já está chegando e se não houver a reestruturação necessária, vamos sofrer e muito nos próximos anos. Estes mané da carne, jaça, são cânceres para o Corinthians, mas o pior, é que hoje, não existe um trabalho honesto, organizado, com estrutura e tão pouco, pessoas capacitadas e interessadas em realizar a reestruturação.
Se um dia fizerem isto, aí sim, o Corinthians se tornará enorme e muito forte.
em Bate-Papo da Torcida > Ex-analista do Corinthians expõe o abismo entre gestão de base
Em resposta ao tópico:
Estava lendo no Twitter um texto do Renato Rodrigues, comentarista da ESPN e EX ANALISTA DE DESEMPENHO DO CORINTHIANS:
'O sucesso do Palmeiras nas categorias de base e na revelação de jovens jogadores com grande potencial vai bem além do papo de 'tia Leila', 'dinheiro da Crefisa'... Foi feita toda uma reestruturação no departamento anos atrás. E formar atletas de alto nível é muito complexo...
Não dá para colocar na conta só de grana e estrutura, apesar de ambos serem muito importantes. Sem investimento, não tem trabalho. Mas o clube mudou todos os processos, trouxe pessoas capacitadas, do staff no campo à captação. Mapeia jovens do Brasil inteiro...
E traz jogadores de todas as regiões. Tem claramente um perfil de atleta que é buscado.
Enquanto isso, tem rival que deixa a política tomar conta e usa a base como balcão de negócios. Onde quem cuida só tem interesses pessoais e zero conhecimento técnico do que é formar jogador.'
Acho que o último parágrafo retrata bem a opinião de quem participou da gestão de base do Corinthians. Base com negócios obscuros, um CT que estão prometendo há ANOS e não conseguem entregar. Critério de aprovação nebuloso, menino de 14 anos com empresário badalado. É preocupante.
Nem tudo é terra arrasada. Nossa base ganhou do Palmeiras em dezembro. Biro é bom jogador, Matheus Araújo pode render frutos, o time era novo, mas o que frustra são duas palavras que parecem não existir no Corinthians: gestão e critério.
Nomes como Mané da Carne e Jaça estarem à frente da base é a falência do clube. Contramão da modernidade que o Duilio tenta trazer.
Tem que mudar imediatamente.
