Wallace Siqueira
O grande problema desse time do sylvinho é que os meias que jogam por dentro não podem recuar tanto quanto recuam. Qd os meias recuam, isola os 3 atacantes, já que os laterais também não sobem. Ele tem que dar um jeito de fazer a bola chegar lá na frente sem que os meias precisem recuar pra ajudar na saída de bola.
em Bate-Papo da Torcida > O 4-1-4-1 do Corinthians é montado errado, vejam!
Em resposta ao tópico:
Em 2015, o Tite deu essa entrevista para o GE explicando como montava o time na formação 4-1-4-1. O segredo desse time funcionar tão bem, era a formação do meio-campo.
PONTA ESQUERDA - MEIA ESQUERDA - MEIA DIREITA - PONTA DIREITA
INFILTRADOR - PASSADOR - INFILTRADOR - PASSADOR
Esses caras precisavam sempre ficar um do lado do outro (Um passador e um infiltrador). Pra refrescar a memória de todos aqui, o meio-campo era formado por:
Malcom - Renato Augusto - Elias - Jadson
Renato e Jadson eram os caras que conduziam a bola, enquanto Elias e Malcom apareciam mais na área com velocidade para finalizar. Com esses dois infiltradores se movimentando, a marcação fica menos pesada nos dois passadores que vão fazer a bola chegar. O que deveriam fazer para funcionar hoje, é usar o meio-campo nesse formato, seguindo as características de cada um:
RÓGER GUEDES - Renato Augusto - PAULINHO - WILLIAN
O problema não é a formação, mas sim a forma que ela é gerida e treinada. Vágner Love não era nenhum pivozão e cansou de fazer gols. O Ralf segurava o meio-campo fazendo o feijão com arroz e os dois laterais tinham total liberdade pra subir, desde que, como visto no vídeo, houvessem quatro jogadores para fazer a parte defensiva em uma eventual perda da posse (3 laterais e o primeiro volante no caso).
Como eu disse ali em cima, os laterais precisam subir justamente para triangular com o passador e o infiltrador. Por isso, eles não podem ficar presos e ontem já foi uma grata surpresa eles começarem a subir mais.
Enfim, fica o vídeo pra vocês darem uma olhada e entenderem que a gente não pode crucificar a formação, mas sim cobrar que ela seja usada de maneira efetiva.
