Ramon Tavares
Década de 1960: jogadores da Portuguesa Santista sofrem racismo na África do Sul. Governo Federal exige o retorno dos atletas e o Brasil rompe relações comerciais com o país africano por trinta anos até o fim do Apartheid.
Ano de 2022: Corinthians, Fortaleza e Bragantino são vítimas de racismo e xenofobia vindos da 'Europa Sul-americana'. Clubes locais soltam notinhas. Bandido apreendido faz piada ainda no Brasil após pagar fiança. Conmelixo ignora a situação enquanto conta os dólares. Condena-se o ódio, mas abrem mão das punições.
O negócio transcende a esfera esportiva. É uma afronta descarada contra o nosso país e nosso povo.
em Bate-Papo da Torcida > Racismo, até quando?
Em resposta ao tópico:
Foi o torcedor do River, o torcedor do Boca, os torcedores do Estudiantes. Foi a tirada de sarro que o palhaço deu voltando pra casa dele. Mas quando a Conmebol, a Fifa, alguém vai interceder e tomar uma atitude drástica? Quando vão obrigar os argentinos a jogar sem torcida? Quando a CBF vai tomar a frente e exigir uma punição? Punir, sim, todos os clubes e todos os torcedores. Não dá nem pra justificar dizendo que foram atos isolados, pois tem sido recorrente. Nem todo argentino é racista. Nem todos deveriam pagar. Mas ficaria a lição, para que os próprios coibissem seus torcedores de fazer isso. Serviria de lição, mostrar que não aceitamos mais isso. Que vai ser punido com rigidez e exemplo. E se a justiça não ajudar, tomar outras medidas.
Não sou hipócrita, existe aqui no Brasil também, aos montes e também deve ser punido exemplarmente.
