Leo Pereira
Com qualquer outro treinador o Corinthians não tinha nem classificado. Cai na Real, temos um time desequilibrado com alguns craques em decadência, alguns bons jogadores que se acham, como o Guedes que nunca ganhou um título, numa marra incrível, que circulou a semana dizendo que iria dar resposta em campo, e esteve pior do que os que saíram para ele entrar. Corinthians precisa de tempo, trabalho, evoluir os jovens, buscar mais algumas opções de meia idade para ser competitivo, ao longo do tempo. O resto que se fala é brincadeira de mal gosto!
em Análise dos jogos > VePê e a tragédia anunciada
Em resposta ao tópico:
Em primeiro lugar, não são puxa saco do Roger Guedes, sou torcedor do Corinthians e quero sempre que o meu time ganhe.
Apesar do delírio coletivo que assombrou esse fórum nos últimos meses, quando uma maioria decidiu eleger o Professor Pardal como uma entidade incriticável, quem analisava o futebol friamente, sem idolatria, já sabia que o Roger Guedes, em hipótese alguma, poderia se tornar reserva do Mosquito ou do Mantuan.
Também era evidente que um atacante de beirada não pode ser escalado tendo como ÚNICA FUNÇÃO marcar o lateral adversário. Esse foi o principal erro cometido pelo Tite em 2013, que matou o futebol do Sheik e do Romarinho, que acarretou no péssimo desempenho do time naquele ano e na demissão de um grande treinador. Após isso, ele nunca mais cometeu esse erro e se tornou um dos melhores treinadores do mundo.
Também era evidente que esse rodízio todo jogo (que nenhum outro time do mundo adotada de maneira tão forte) estava gerando um time confuso, sem repertório e sem entrosamento. Todos os jogadores ofensivos do elenco (com exceção do Jô e talvez do Adson) estão 'em má fase'. É notória a falta de entrosamento.
Enfim, o Pardal está conseguindo alguns bons resultados, mas até isso é supervalorizado. Não ganhou nenhum clássico (perdeu 4 e empatou 1), tomou goleada do Palmeiras, surra do Always Ready e do São Paulo, passou sufoco absurdo contra Boca, Cali, Fortaleza e Guarani e terminamos a fase de grupo da Libertadores com o pior ataque de nossa história.
