Jairo Gald
Há cerca de um mês os sorteios dos jogos eliminatórios das copas com suas respectivas datas fez o torcedor alvinegro vislumbrar um quadro preocupante no que diz respeito ao calendário diante maratona de jogos nas três competições que disputa. Diante de tal situação, o Técnico Vítor Pereira foi obrigado a introduzir um rodízio na equipe. Chegada a hora dos mata-matas, a torcida aguardava ansiosamente o que o treinador português preparara para o então jogo mais importante jogo da temporada. E o Corinthians não decepcionou. Teve sua melhor atuação, venceu o primeiro clássico na temporada contra o Santos com uma sonora goleada por 4X0, praticamente assegurando vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. Mas o show proporcionado pelo time aos mais de 40 mil fieis foi antecedido por um belo espetáculo de luzes, fogo e pirotecnia. Foi de arrepiar! Os jogadores dos times adentraram ao gramado num ambiente incrível, o que certamente mexera com os brios dos atletas, para o (nosso) bem e para o mal (dos santistas). O resultado foi visto em campo, já que o time foi agressivo, teve atitude e praticamente não deu chantes ao adersário.
Todavia, o torcedor corinthiano que espera algo semelhante hoje na arena ficará frustrado em saber que a Conmebol proíbe tal prática. Pois é! Pode acreditar! Pode racismo, mas festa não. Mas qual seria a punição em caso de descumprimento de tal normativa? Nosso adversário dessas oitavas de final fora punido por atos de racismo contra torcedores corinthianos com a aplicação de apenas uma multa de U$ 100 mil, o que, convenhamos, não é nada perto da perda de um mando de campo, por exemplo, pois haveria, além da perda financeira, a perda no aspecto esportivo. O Boca Juniors deixaria de ser empurrado por sua torcida no jogo de volta maracado para o dia 05/07 (próxima terça-feira). Sendo assim, será que não valeria a pena o Corinthians descumprir a normativa da Conmebol e proporcionar um novo espetáculo de luzes, fogo e pirotecnica? Quem joga no Corinthians não precisa de motivação, mas entrar em campo da Neo Química Arena faria o elenco Corinthiano entrar com 'sangue no olho' para dar 'tapa na orelha' dos argentinos, fazer o 'jogo da vida', monstrando a esse time meia Boca perceber que o 'Corinthians não é brincadeira'.
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