Marco Gomes
Meu Amigo a respeito do Furacão, a questão é bem diferente. O Athletico já tinha um estádio pronto, precisava de adaptações exigidas pela FIFA para sediar jogos da Copa, e o Furacão só aceitou o negócio mediante a uma partilha dos valores em três partes iguais de 33% cada, ou seja Municipio de Curitiba, Governo do Estado e o Athletico.
Passada a COPA o municipio de Curitiba quis roer a corda e assim não pagar o que devia, teve então que o Furacão entrar na Justiça para exigir que o contrato celebrado entre as partes fosse devidamente cumprido, inclusive com o parecer favorável ao Furacão da parte do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). Esse são os fatos!
Já o Timão teve que construir um estádio desde o início, com uma obra superfaturada e os termos contratuais até hoje desconhecidos e bastante nebulosos. São situações diferentes, o Furacão não ganhou estádio ele já tinha uma bela arena construida e só a melhorou com uma obra correta, dentro do orçamento e bem administrada.
em Bate-Papo da Torcida > O que a mídia não te conta! Exemplos de gestão - Fortaleza, Ceará...
Em resposta ao tópico:
A mídia sempre se refere a esses clubes como exemplo de gestão, então venho aqui propor que adotemos a gestão desses clubes:
1) Como acabar com a dívída do Corinthians em um ano seguindo o modelo de Fortaleza e Ceará:
Para isso, só precisamos recuperar o dinheiro total da bilheteria do nosso estádio e empurrar todos os cusos no colo do Estado de São Paulo:
Arena Castelão: Custou R$ 518,6 milhões de reais, fincanciado pelo BNDES e com recursos do Gov. Do Estado do Ceará, que é quem paga o financiamento. ¹
O custo mensal de castelão é de R$ 700 mil por mês, que é pago inteiramente pelo Gov. Do Estado do Ceará. Fortaleza/Ceará pagam para jogar uma taxa fixa que varia de acordo com o público, mas na maior parte das vezes (como o público quase nunca passa de 30 mil) paga apenas uma taxa de R$ 50.000,00 e tem direito a todas as receitas decorrentes da exploração. Além desse patrocínio indireto (já que jogam em estádio de copa com manutenção paga pelo governo gastano um valor de aluguel rídiculo), os clubes também recebem um patrocínio do governo da ordem de R$ 2 milhões de reais. ²
Porém para a mídia esportiva o Ceará e o Fortaleza são exemplos de gestão a serem seguidos pelo Corinthians. Eu também acho, bora passar a conta do financiamento da NeoQuímica para o Estado de São Paulo, bem como os custos de administração e pagar R$ 50 mil por jogo para ver se não ajeitamos nossas contas em 1 ano e viramos modelo de gestão.
2) Como acabar com a dívida do Corinthians em um ano seguindo o modelo do Atlhetico-PR:
A reforma da Arena da Baixada foi orçada em R$ 184,6 milhões e o pagamento seria feito 1/3 pelo Atlhetico-PR (R$ 61,53 mi), 1/3 pela prefeitura de Curitiba (R$ 61,53 mi) e 1/3 para o Estado do Paraná (R$ 61,53 mi). Porém a obra saiu ao todo por R$ 342 milhões. A prefeitura e o Estado disseram que não pagariam o valor a mais, mas recentemente o TCE decidiu que o Estado e a Prefeitura devem arcar com os 2/3 do financiamento total.³
Assim, o Furacão tem um estádio de Copa 100%, mas paga só 1/3.
Então proponho que sigamos este modelo de gestão e passemos 2/3 do financiamento com a Caixa para a Prefeitura e Gov. Do Estado de SP
3) Como acabar com a dívida do Corinthians em um ano seguindo o modelo do Flamengo:
A 'reforma' do Maracanã custou 1,3 bilhões, bancado integralmente pelo dinheiro do Estado do RJ. Flamengo gastou 0 centavos.
Desde 2019, Fla-Flu para administrar o Complexo Maracanã pagam mensalmente R$ 166.666,67 ao Estado do Rio de Janeiro. Além disso, eles arcam com os custos fixos do estádio que devem ser em torno de R$ 2 milhões de reais ao mês. De resto, tem direito a todas as receitas dos jogos. Assim, o Fla paga pelo Maracanã, por mês algo em torno de R$ 1.090.000,00, no ano dá 13 mi de reais.
Assim, a proposta então seria ceder a NeoQuimica e a Arena para o Estado e só pagar os custos de administração, ficando com toda a renda para o clube.
Porém é óbvio que nada disso vai acontecer, mas é engraçado como a mídia esportiva fica escandalizada com a renegociação da dívida do Corinthians com a Caixa, fala que é presente, etc. Porém, os verdadeiros estádio dados de presente, bancados integralmente ou 2/3 com dinheiro público, não é visto como um escárnio, mas como 'exemplo de gestão'.
Fontes:
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