Rodolfo Ribeiro
Corinthians 3x1 Sport, em agosto de 2017. Esse foi o jogo que encerrou o espetacular primeiro turno do Brasileirão 17, de forma invicta (primeiro clube a conseguir esse feito). Foi também o jogo que encerrou o último período competitivo do Corinthians. Depois disso, nunca mais o Corinthians jogou bem novamente. No mesmo Brasileirão fez um segundo turno ruim, de meio de tabela. Se não fosse a gordura adquirida no primeiro turno teria passado pelo inédito vexame de perder um campeonato praticamente ganho, e para o maior rival.
Em 2018 ganhou o Paulistão aos trancos e barrancos. A virada sobre os porqueiras na final foi o ápice de um ano ridículo. No Brasileirão, se livrou do rebaixamento na penúltima rodada, tendo feito a mesma pontuação do ano do rebaixamento.
Em 2019, Carille volta ao time, se achando o salvador, montou um dos piores Corinthians dos últimos tempos. Ganhou o tri paulista mais pela incompetência alheia do que por méritos próprios. Conquistou uma vaga na pré -Libertadores. Antes não tivesse conquistado.
Em 2020 veio Thiago Nunes, e muita gente achou que seria um ano mágico. Mais um vexame contra o Guaraní do Paraguai. No Brasileirão, campanha para não cair. Meio de tabela.
2021 veio com o medo de cair. Era nítido o time ridículo que o Corinthians tinha, talvez só o time que foi rebaixado em 2007 era pior. Por sorte, chegaram peças que fizeram a diferença e deu para beliscar uma vaga na Libertadores. Atrás do Fortaleza.
2022 tá aí, não preciso entrar em detalhes.
E pelo jeito virá 2023,24,25... E ficaremos presos naquele eterno primeiro turno de 2017.
