Jorge Cecyn
Vamos com calma, muito do que falou são relações fisiológicas, estamos falando de um atleta diferenciado e que já provou ser realmente diferente, concordo em melhorarmos o trabalho da base, agora desmerecer os nossos atletas por questões de corpo, noções táticas, você tá de brincadeira, você lembra do Neymar? Para amigo são atletas diferentes nem melhor ou pior por imposição.
Respeito com a nossa base, inclusive tivemos bons jogadores ao longo desta temporada.
O Corinthians é gigante queira você ou não, é não tenha dúvidas que estaremos na briga este ano.
em Bate-Papo da Torcida > Endrick é uma exposição explícita do quanto somos terrivelmente mal...
Em resposta ao tópico:
Endrick vai ser vendido por mais de 300 milhões de reais.
Não é a primeira e nem será a última vez que nossos adversários vão lucrar caminhões de dinheiro com seus garotos da base.
Assim os clubes enriquecem, se tornam potências, formando jovens atletas e os transferindo por preços altíssimos.
Existe um extremo profissionalismo nos juniores dos rivais, seja fisicamente, com os moleques já subindo fortes e bem acompanhados na alimentação, preparo e condicionamento, seja taticamente, com noções de posicionamento no campo, seja de características básicas de um atleta como domínio de bola, passes, lançamentos, etc.
É todo um trabalho cuidadoso, muito minucioso e elaborado de pessoas competentes e capacitadas para desenvolver todas as pratas da casa em busca de lucros futuros para o bem da instituição.
Aqui, temos Jaça.
Nossa base é seu balcão de negócios. Nada mais.
Jovens desnutridos e sem força física chegando aos profissionais com 22 anos e corpo de 12, sem nenhum conhecimento tático, totalmente ignorantes sobre as leituras de jogo, além de não terem noção de fundamentos básicos de um jogador, errando passes de um metro, não conseguindo dominar uma bola.
Isso sem falar nas negociatas, onde ficamos com 40% de um atleta, sendo vendido por mixaria e restando com migalhas, além de interferências externas em escalações para colocar para jogar determinado atleta não pela sua capacidade, mas pelo seu empresário.
É uma diferença abissal, grosseira, imensurável, constrangedora.
Enquanto os rivais preparam suas joias de forma séria, competente e profissional, nós temos os juniores largados, nível pior que várzea, onde nossos moleques não passam de meros trocados para o clube e rios de dinheiro para os engravatados.
Endrick no Corinthians só subiria ao profissional aos 20 anos, mal fisicamente, errando fundamentos básicos como passe e domínio de bola, sendo titular lá pelos 23, com o clube tendo 50% do seu passe e sendo vendido por 7 milhões de reais, o que seria comemorado por essa gestão.
Não tem nem comparação.
De um lado uma equipe comandada por gente capacitada que vai enriquecendo a instituição, e de outro uma corja que destrói o clube enquanto lucra seus bens pessoais.
Ou muda drasticamente, de forma realmente radical, ou seguiremos vendo os adversários empilhando taças e enchendo os cofres.