Johnny A.
Duílio se saiu muito melhor que eu imaginei. Até acho que seria melhor mais 3 anos dele a depender de quem for assumir em seguida.
em Bate-Papo da Torcida > Sobre o balanço financeiro do Corinthians: tenho pós em finanças e...
Em resposta ao tópico:
Depois da gestão desastrosa que o Andrés fez no triênio 18/19/20, explodindo a dívida do clube, mas principalmente amarrando longos contratos com muitos pernas de pau, eu já sabia que a gestão do próximo presidente estaria comprometida financeiramente.
Duílio tinha dois caminhos: 1. Reduzir a dívida do clube drasticamente com elencos fraquíssimos, correndo risco de rebaixamento, sem vencer campeonatos ou, 2. Montar elencos competitivos tentando equilibrar o orçamento sem reduzir significantemente as dívidas. E foi este segundo caminho que seguiu. Montou elenco cheio de medalhões caros e envelhecidos contratados por oportunidade e sem o devida necessidade de elenco. Ao se pautar em ajuda profissional da KPMG e outras, foi este sua melhor decisão. Conseguiu receitas recordes, aumentou a quantidade de parceiros comerciais, novas receitas. Seu segundo acerto foi não fazer contratos extensos com os reforços priorizando qualidade em vez de quantidade.Mesmo errando pouco nas contratações Com isso o novo presidente terá a possibilidade de escolher quais jogadores poderá contar. Tendo uma folha de salários aberta para boas contratações já que os últimos jogadores caros como Luan e Moraes vão embora no fim do ano. Gil com salário alto, além de Paulinho podem renegociar seus salários para permanecer.
Grande erro de Duílio são 2 : escolher péssimos treinadores para clube: Sylvinho, Vítor Pereira, Lázaro e mantê-los por teimosia. Lázaro é o menos pior dos três. E o segundo erro é não finalizar o Hotel do CT da base. A base é a que salva as finanças e traz um diferencial pra lutar por títulos.
O prognóstico para o próximo presidente é o melhor possível: folha salarial desinchada, contratos curtos e possibilidade de planejamento do plantel. Receitas novas e recordes também ajudam no prognóstico. Entendo que o próximo presidente terá totais condições de diminuir com mais relevância a dívida total. Fatores como os 300 milhões da Libra pra abater dívidas, e a possibilidade de vender um % das receitas da bilheteria, mesmo que seja 500 milhões por 25% das receitas, já abatem a dívida de curto prazo na casa dos 400 milhões.
Com seriedade, a dívida é totalmente contornável, mas exige um tempo que as torcidas não estão dispostas a esperar.