Flavio Oliveira
Vamos orar muito para não rebaixar. O profexo hoje em dia só discursa. Tamo sem objetivo. Time parecendo que não recebe salário.
em Análise dos jogos > Um problema silencioso que começou a gritar em nossos ouvidos (e a...
Em resposta ao tópico:
Fagner em julho de 2022 / Fagner em maio de 2023. Fotos: Rodrigo Coca - Corinthians
Só de olhar a imagem você já deve ter entendido onde eu quero chegar nessa publicação. Flavio de Oliveira não é preparador físico para o Corinthians. O profissional, cuja maior conquista na carreira foi quase fazer o craque Neto infartar ao vivo após o famoso treino da caixa, foi chamado de volta ao clube pelo (na prática ex-) presidente Duilio Monteiro Alves após Judas sair junto com toda sua comissão técnica.
De lá pra cá, o time ficou cada vez mais pesado. Literal e metaforicamente falando.
Eu usei o exemplo do Fagner porque para mim é o mais visível, de longe, e convenhamos que isso não há de ser barriga de chopp. Mesmo em termos de qualidade técnica, ele está muito abaixo do esperado. Errou muitos cruzamentos simples no último jogo.
Outro bom exemplo poderia ser o tio Chico, que viveu dois momentos de gestão do Flavio de Oliveira e pode ilustrar bem e corroborar meus argumentos. Quando chegou do time de Minas que tem um único bicampeonato na história, no final de 2020, o lateral-esquerdo Fábio Santos veio voando. Rolaram até uns memes de que ele seria um carro de luxo na garagem de uma casa muitíssimo humilde. Não demorou muito para o motor falhar. O preparador físico? Nosso querido Flavio de Oliveira.
Não pode ser coincidência que o time tenha se mostrado fisicamente incapaz justamente quando o departamento é chefiado pela mesma pessoa em dois momentos diferentes.
Ao término do último jogo, a torcida protestou: 'p*** que saudade quando o Corinthians jogava com vontade'. Agora, vontade não faltou, mas não mesmo. Logo após o segundo gol do suco adversário, metemos duas bolas seguidas na trave. O que aconteceu foi que o time morreu fisicamente antes da metade do segundo tempo e não conseguiu mais avançar as linhas e pressionar alto como vinha fazendo no primeiro tempo. Sem condicionamento físico, vai ter força de continuar pressionando como?
Esse problema ficou em segundo plano quando tivemos de lidar com as penosas escalações e confusas estratégias do Fernando Lázaro à frente do time. Já no jogo contra os equatorianos, foi notável uma organização maior em campo, com linhas bem construídas, um começo de jogo bastante incisivo, pressão alta sem desconstruir as linhas de defesa... Isso tudo acabou quando o combustível acabou.
Não a toa, Vanderlei Luxemburgo trouxe Antônio Mello para ser o novo chefe do departamento de preparação física do Corinthians, apesar da manutenção de Flavio de Oliveira como preparador de elenco.