Fé Alvinegra Apoiador
Todos sabemos que o 1 a 0 é o resultado mínimo, e um time que está jogando para se manter na série A do campeonato e não acabar de vez com o planejamento capenga do ano seguinte não pode se dar ao luxo de fazer o mínimo.
O medo da derrota é maior do que a vontade de vencer e isso faz o time recuar e se apegar a um resultado que não era real. O tento que marcava a vantagem foi obra infeliz de um zagueiro com a sorte de um time que está indo ladeira abaixo. Não, aquilo não foi sorte do Corinthians, foi azar do Santos.
Era para ter feito mais, era para ter gana de vencer, ensacar dois, três, quatro… era a chance de alavancar uma série, ganhar confiança e de quebra, afundar ainda mais um rival.
Mas não, nos agarramos àquele pedaço de madeira que sobrou de um navio afundado na esperança de chegarmos com vida em terra firme, e ao avistar a terra, uma onda veio e derrubou tudo. Um pênalti inescrupuloso e mal intencionado, mas que não faria diferença se o placar tivesse sido mais elástico, assim como uma onda não derrubaria uma embarcação.
Nos apegamos ao medo e à mediocridade e demos sorte ao azar. De novo.
Saudades de um Corinthians com sangue nos olhos.