José Pino
Que bom quer dizer que querem o Yuri Alberto? O Moscado? Que bom! Junta com essa grossura e inutilidade, o Romero, o Bruno Mendez e outras porcarias e troca por um Chevette 66 se quiserem troca, aceitem. Pega a molecada da base coloca bigode em algumas craques do feminino. Só isso. Centroavante que não faz gol, para nada serve.
em Bate-Papo da Torcida > Sobre Yuri Alberto ontem, mestre Telê Santana já havia ensinado...
Em resposta ao tópico:
Em primeiro lugar, trato o eterno Telê como mestre sim. Não é porque foi símbolo de uma era vitoriosa em um rival que ele não seja merecedor de nossa reverência. Para quem acompanhou sua filosofia de trabalho e os métodos aplicados, além do conhecimento enciclopédico sobre futebol, Telê foi o último grande treinador brasileiro.
Em uma famosa entrevista para o Roda Viva, ao falar sobre técnica e tática no futebol, Telê entendia que a base estava na primeira:
'Eu posso montar o melhor esquema tático possível. Mas se o jogador não souber executar os movimentos, dar o passe correto, chutar da maneira certa, de nada vai adiantar a correta disposição em campo. Por isso é sempre necessário treinar primeiro a parte técnica. O jogador precisa aprender a dar o passe curto, o lançamento, o chute...'
Posteriormente, leciona sobre o papel fundamental do técnico nesse aprimoramento:
'Quando um atleta do meu clube vai pra seleção e erra um passe na partida eu fico vermelho de vergonha. Porque o erro é dele, mas a responsabilidade é minha. O que ele faz dentro do campo é resultado do que eu orientei. Do que eu cobrei, do que eu exigi'.
As palavras não são exatamente essas, mas a ideia é fidedigna.
E onde entra nosso atacante nessa história?
Caros, vejam as duas oportunidades claras de gol que ele teve ontem contra o Atlético. O notório chute para cima cara a cara com o arqueiro adversário, no primeiro tempo, e a chegada frente ao gol no segundo, onde praticamente recuou para o goleiro - que ainda deu rebote. São execuções que um atleta profissional que joga em um time que disputa a série A não tem o direito de errar. E ele erra porque o treinador não cobra isso no dia a dia. O cara precisa treinar domínio, passe, pivô, finalização,... Até o peito do pé inchar. Até as pernas não responderem mais ao comando do cérebro. Repetição, repetição, repetição.
Eu quase tive um AVC ontem com essas chances desperdiçadas por esse cara. E se o treinador não cobra dele a realização desse tipo de treinamento, que ele, por vontade própria e bom senso, fique além do horário para sanar essas deficiências.
Nós já estamos no fundo do poço no extra campo. Não podemos aceitar passivamente que cheguemos ao buraco também dentro das quatro linhas.
Vergonha!