Alexandre Alves
A diretoria deu mole, montou um time cheio de medalhões para o Fernando Lázaro, achando que ia ser só alegria, mas a aposta não deu certo, principalmente no início do ano. O Duilio, infelizmente, perdeu a mão em todas as trocas de treinadores, era pra ter agido logo desde a queda no Paulista.
A gente até foi longe na Copa do Brasil e na Sul-Americana, mas a real é que o mérito vai todo para o Roger Guedes, que segurou a onda até sair.
Eu não condeno o Roger por ter escolhido a grana em vez da idolatria da torcida, afinal, idolatria não paga boleto.
Antes, a gente vivia dos lampejos do Roger, mas depois que ele foi embora, o time que já não estava construindo jogadas, parou de vez. Giuliano e Renato Augusto não foram bem, assim como o resto do time.
A pressão sobre os jogadores acabou com o psicológico deles, não tinha criação, garra ou vontade em campo. Trocar técnico não adianta se o elenco não for renovado. O planejamento da diretoria foi furado desde o início, e a renovação tem que começar pelo Cássio, mesmo sendo um ídolo.
A gente não caiu ainda porque o time do Vasco é pior que o nosso. Se a gente tivesse perdido aquele jogo chave e o último como perdemos, já estávamos na Série B.
Enfim, vamos torcer pra pelo menos garantir a vaga na Sul-Americana no ano que vem e torcer para o Augusto Melo botar a cabeça no lugar e fazer um planejamento que preste.
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