Lucas Marques
Eu acho que o maior exemplo disso é o próprio Cristiano Ronaldo. O cara terminou o ano passado como o maior artilheiro do planeta beirando os 40 anos de idade, algo impensável há alguns anos.
Se o Cássio se dedicasse mais ao futebol (o que acho muito difícil) não tenho dúvidas de que evoluiria muito, porque técnica sabemos que ele tem. Precisa de mais fome de conquista.
em Bate-Papo da Torcida > Cássio precisa de ajuda, mas qual tipo de ajuda?
Em resposta ao tópico:
Especializada, é óbvio... Pois dependendo do biotipo da pessoa, do seu metabolismo, com o passar da idade vão surgindo dilemas endócrinos, glicêmicos, hormonais, ortopédicos, nutricionais, psicológicos, etc, etc e etc.
Jogador precisa de energia, correto? E jogador muito alto? Será que irá consumir menos ou mais massa em relação aos tempos de quando mais jovem?
Na internet há uma série de artigos e reportagens tratando da intolerância ao glúten, da doença celíaca e como atletas de elite ganharam sobrevida no esporte ao driblarem o obstáculo. Quais atletas? Atletas do nível dos tenistas Djokovic, Venus Williams e do jogador de futebol Cristiano Ronaldo.
Segundo informações, o glúten (proteína que se encontra em cereais como trigo e cevada), ao entrar em contato com o organismo do celíaco, desencadeia uma resposta imunológica no intestino delgado. Essa resposta produzirá, com o tempo, inflamação, causando danos ao intestino e dificultando a absorção de diversos nutrientes. Quais os sintomas para um atleta? Menos velocidade, menos agilidade, menos força, mais peso e mais fadiga.
Então, se o jogador ou qualquer pessoa que bebe sua cerveja em seu dia de folga, se entope de massa, de cerveja ou de açúcar, poderá, sem saber, estar comprometendo a própria saúde. E como a função de goleiro exige máxima explosão dos músculos para impulsioná-lo nos saltos, ou até mesmo para fechar o ângulo pelo chão, ele sempre estará em desvantagem na questão competitividade por conta da saúde, mesmo que lhe sobre técnica. Sendo assim, a lenda atleta de alto nível vai por água abaixo, se equiparando a de qualquer atleta de final de semana.
Por fim, não adianta o atleta ter todo o dinheiro do planeta, ou os melhores profissionais à disposição, esse tipo de ajuda só depende do próprio interessado, ser o melhor naquilo que faz só depende dele. Exemplos de sucesso é que não faltam. O que me preocupa mesmo, é que tendo em vista os inúmeros casos de amadorismo em diversos departamentos do clube, será que os atletas estão mesmo com os melhores profissionais à disposição?