Meu Timão

No dia 05/03/2024 tivemos mais uma amostra dessa nova forma de se fazer 'jornalismo' por parte dos grandes veículos de imprensa, através do que podemos denominar como 'Assessoria de imprensa paralela' do clube de regatas da Gávea.

A proposta fantasma pelo volante Maycon, usada pelos membros da dita 'Flapress' como motivo para conturbar a imagem do Sport Club Corinthians Paulista já não é a primeira dentre tantas cortinas de fumaça. De início, contávamos apenas com fakenews do tipo 'Fagner quebrou o Ederson' (que jogou aquela partida até ser substituído) ou o clássico 'Tem que cortar na carne igual fizemos lá atrás' (Sempre lembrando que o rubro negro se tornou uma filial do Timão, com direito a ter um campeão mundial como Chicão, além do maior salário do país com Paolo Guerrero. Todas estas, vale ressaltar, sempre apontadas como 'De graça', como se não existissem Luvas e comissões para atletas com currículo e qualidade incontestáveis). No entanto, desde a decisão por pênaltis da Copa do Brasil de 2022 a coisa escalou a um nível absurdo.

Desde então, seja pela caça por cliques, seja em prol de encobrir a fase ruim de um clube que não ganhou um único título em 2023 (apesar da maior folha salarial da América do Sul), É possível acompanhar de uma maneira significativa os 'jornalistas' da Flapress deixando de lado as pautas do clube que cobrem em prol de uma suspeita obsessão pelo time do povo.

Observe, o que quero apontar nesse tópico não é o clubismo da imprensa, pois isto não é novidade pelo menos nos últimos trinta anos, mas sim sobre um modus operandi coordenado, onde estes elementos usam do microfone de concessões públicas: como Uol, Jovem Pan, Record e afins... Em ações orquestradas contra alvos pré-determinados.

Casos envolvendo o Sport Club Corinthians Paulista:

1) Caso Vitor Pereira: Apesar do conhecimento geral sobre tudo o que entornou o caso VP, na época da contratação do português pelo clube carioca, tal como no decorrer de sua longa passagem, a Flapress se organizou para não só reduzir a gravidade do caso, como também por perseguir jogadores e informações de jornalistas que apontavam os real bastidores da saída obscura do técnico. O roteiro era claro, sempre tirando Vitor Pereira do caso e iniciando uma narrativa de que o Corinthians não era 'grande o bastante' para um técnico cujo maior feito foi vencer o gauchão da Europa (vulgo campeonato Português). Hoje, se revermos as falas destes ícones do jornalismo enviesado, é como se estivessem em outra realidade, o que torna claro a agenda mentirosa que decidiram seguir em conjunto.

2) Contratações: Já se tornou um clássico o esquema de pseuso-agiotagem dos membros da Flapress a cada contratação feita pelo Corinthians, tornando o noticiário esportivo uma espécie de 'The Economist' sempre que contratamos algum nome de peso. A desculpa, é claro, são as dívidas do clube... Pois tornou-se uma verdade absoluta pra essa gente que todo clube Brasileiro deve tomar a Gestão Bandeira de Melo / Rodolfo Landin como um exemplo a ser seguido. Coincidentemente, no momento em que as dívidas do clube mais subiram, através de nomes como J. Cafu, Otero, Cazares e Matheus Matias, o silêncio era sepulcral sobre o tema.

3) Dívidas do Clube: Gostaria de ter tempo pra procurar cada matéria da Flapress sobre as dívidas do Corinthians nas seguintes situações: a) Perda de título rubro negro, b) contratação de jogador com potencial pelos rivais, c) qualquer semana de avanço sobre o caso dos garotos do Ninho. O que quero dizer, desde o início, é que estas ações são orquestradas, com os mesmos nomes sempre atuando em prol não de uma agenda positiva, mas de uma atuação digna de 'Gabinete do ódio', onde o importante é sempre tirar o próprio clube da reta e conturbar os bastidores rivais através do alcance dos veículos em que atuam. E é sempre bom deixar claro, se fosse o Corinthians o responsável pela morte da própria base, sem nenhum responsável preso ou todas as dívidas com as famílias devidamente pagas, existiriam matérias DIÁRIAS cobrando o MP de São Paulo, cobrando CPI, haveria chilique até pra perdermos pontos e sermos rebaixados (vide 2013, no caso da Bolívia). Contudo, a tal agenda positiva (a qual eles nos acusam de abusarmos) é extremamente afiada a ponto de podermos afirmar facilmente que a Flapress fala mais sobre as dívidas do Corinthians com empresários podres de rico do que do próprio clube que cobrem enrolando, negando e até indo na justiça para não pagar um valor justo às famílias destruídas por suas gestões recentes.

4) Caso Gabigol: É de conhecimento geral dos setoristas corintianos, e também de outros clubes, a situação entre Gabigol e Flamengo. As notícias sobre o ambiente conturbado entre o Jogador e o Técnico Tite, tal como da diretoria para com o atleta foram vorazmente desmentidas pela Flapress como um delírio de época. Se a informação é real ou não, isso fica em segundo plano. O importante aqui é relembrarmos sobre todo o 'barata voa' que rolou na época, com direito até a rinha de setoristas de ambos clubes batendo boca ao vivo no Uol. Isso sem falar no infindável diário de lamentos e lamúrias por parte dos outros membros fortes da Flapress, tratando o jogador como uma joia absoluta que jamais viria ao endividado clube do Parque São Jorge. Hoje, estamos em Março, dia em que Gabriel Barbosa volta a enviar indiretas para o Corinthians enquanto mofa no banco de reservas, o que só nos prova como todas as noticias da época, dadas pelos setoristas corintianos, se mostraram reais e perigosas à Flapress. Isso, posso afirmar com certeza, jamais deveria ser considerado jornalismo.

5) Maior patrocínio de camisa do Brasil: Provavelmente tenha sido o último chilique desse grupo de jornalistas que tenta tirar as horas vagas como economistas de boteco. De início, relembremos que TODOS diziam que a notícia era uma mentira da diretoria. Bateram em Augusto Melo mais do que em qualquer membro da gestão que atual de seus próprios clubes. Após a confirmação, mudaram a rota para alegar que os valores não eram os publicados, que havia uma super inflação, que não havia como o Corinthians ganhar mais na camisa do que o clube ao qual prestam assessoria paralela. Por último, após confirmação de veracidade por parte do Augusto Melo e da Vai de Bet, a narrativa retornou para as contas do clube, com alguns chegando a maldizer o patrocínio sob a ideia de 'Esse patrocínio sequer resolve as contas do clube', logo, não é tudo isso o que dizem.

Não me aprofundarei no caso Maycon, visto que ainda há muita água pra rolar sobre o que aconteceu, de fato. No entanto, é importante entendermos que os veículos em que estes profissionais atuam não devem ser consumidos por corintianos. Apesar de estarmos num portal dedicado ao Corinthians, as empresas de mídia entenderam o poder de engajamento tanto segmentando sua linha editorial a um só clube como também em falar mal do time com a torcida mais atuante nas redes. E os 'profissionais' que entenderem isso o fazem com prazer, e tal como nesses casos que citei acima, passaram a atuar prejudicando propositalmente qualquer rival que vêm crescendo, através de pautas bombas e pseudo-jornalismo rasteiro.

Desde já, peço perdão pelo texto enorme, mas não só é preciso falar sobre este tema como também é necessário abrir os olhos dos tantos que ainda insistem em passar raiva com gente que tá lucrando (e amando lucrar) em cima de atuar no futebol fora das quatro linhas, algo que qualquer jornalista com o mínimo de ética jamais deveria sequer cogitar.

Um forte abraço.

E Vai Corinthians!