Meu Timão

O futebol brasileiro entrou numa nova conjuntura e parece que o Corinthians não se deu conta. A Lei das SAFs mudou o panorama do futebol brasileiro. Com a exceção do Vasco, e toda regra tem exceção, as SAFs profissionalizaram seus clubes e colocaram muita grana a disposição deles. O RB Bragantino (que não é exatamente uma SAF) investiu 200 milhões em reforços. O Grupo City revolucionou o Bahia. Atlético, Cruzeiro e Botafogo estão nas mãos de bilionários. O Cuiabá e o Fortaleza atingiram um alto nível de profissionalização. Ah, mas ainda há associações como a nossa. Sim, mas Flamengo, Atlético Paranaense e o Sem Mundial possuem altas receitas e dívidas muito baixas. Tudo isso significa que há poucos clubes para disputar conosco as quatro vagas do rebaixamento. E ainda é preciso considerar que Crisciúma e Juventude conseguiram montar elencos robustos. Bom, enquanto isso, nosso Coringão está há anos gastando fortunas com contratações medíocres e se afundando em dívidas (2 bilhões). Uma arena moderna com área construída superior à do Maracanã, um CT moderno, o maior clube social do país e mais de 30 milhões de torcedores. Era para o Corinthians ser uma potência, mas uma série de gestões calamitosas o colocou nessa situação.