Anisio Molim
Na minha análise tática eu entraria com o Silvinho no lugar do Tite, buscaria no mercado um meia armador e batedor de faltas do estilo Alex, buscaria dois atacantes pelas beiradas do estilo Bernard, um lateral direito do estilo Fagner, um lateral esquerdo do estilo kleber, um zagueio esquerdo do estilo Castan, e um meio campista do estilo Cristian (ou Elias) para jogar à frente do Ralf.
O Silvinho pegaria a plancheta dele e escreveria o seguinte: peguem as camisas e vão jogar as camisas, e o restante ficaria no comando desses jogadores.
Pronto, está remontado o Corinthians.
em Análise dos jogos > Análise Tática - o que precisamos mudar?
Em resposta ao tópico:
Amigos, vou tecer alguns comentários sobre os problemas que vejo em nosso time hoje.
Bom... Pra mim, a escalação e o posicionamento do ataque estão errados pelos seguintes motivos:
O Danilo não tem velocidade pra fazer sua função... Antes o JH corria pra ele, agora ele está sozinho e não rende.
o Sheik está em má fase desde o meio de 2012.
o Romarinho, pra mim, é jogador de 2o. Tempo e não deveria ser titular.
Com isso, Pato ou Guerrero ficam isolados e não conseguem concluir.
Além desses problemas técnicos, o time perde densidade na transição da defesa para o ataque. Os atacantes estão posicionados muito longe uns dos outros e não conseguem triangular. Além disso, nossos dois laterais estão deixando a desejar no apoio. Assim, normalmente, o Sheik e o Romarinho partem para o drible por falta de opção de passe.
Como nosso esquema já está manjado, qualquer time que arme duas linhas defensivas neutraliza nosso ataque. Quem fazia essa função de encostar nos atacantes pra dar opção pra triangulação era o Paulinho (e o JH quando jogava). Como não temos outro jogador com essas características - e nem culpo quem está jogando, porque não há outro Paulinho no mercado - o modo de jogo do time precisa mudar.
Talvez a solução seria abrir mão do apoio na marcação que Sheik e Romarinho dão, trocando esse último pelo Pato e aceitando perder parte do poder defensivo em troca de mais força de ataque? Ou então montar um 4-4-2 tradicional, com RA e Douglas, Guerrero e Pato (ou Sheik), prendendo o Guilherme (ou o Ibson) na cobertura dos laterais? O 442 antigo é um esquema ultrapassado, que não serve pra jogos internacionais, mas que para o brasileirão dá e sobra.
Como não conseguimos manter a bola presa na frente, somos mais atacados do que no ano passado.
O posicionamento da defesa segue perfeito - talvez até melhor do que em 2012 - mas isso não implica em grandes vantagens, senão o fato de que, com uma defesa que praticamente não leva gols, ganhamos vários jogos em uma ou outra jogada isolada que termina em gol.
