Paulo Sobrinho
“O técnico chamou. O jovem prontamente atendeu. Entrou no jogo e no seu primeiro toque na bola fez o gol.”
Essa descrição muito bem serviria ao relato de um torcedor corinthiano saudosista que, atento à história recente do clube, relembra o dia em que o Corinthians enfrentou o Boca Juniors em La Bombonera no ano de 2012. O então técnico Tite chamou e o então jovem Romarinho, com nome no diminutivo e bola de gente grande, prontamente atendeu. Entrou em campo e no seu primeiro toque na bola fez o gol que dava contribuição importante para uma das conquistas mais marcantes da história do clube.
Mas a descrição nada tem a ver com 2012. Tem a ver com a noite de ontem porque a história, amiga da repetição parcial, teima em nos apresentar no presente as boas semelhanças com o passado.
Foi assim que o agora técnico Jair Ventura chamou e o jovem Pedrinho, também com nome no diminutivo e bola de gente grande, prontamente atendeu. Entrou no jogo e, no seu primeiro toque na bola, fez o gol que colocou o time na final da Copa do Brasil.
A conquista do título veio em 2012. Com a boa humildade que todo corinthiano deve possuir, não se sabe se virá em 2018. O que já se sabe é que Romarinho e Pedrinho são as estrelas de um Corinthians que vive do seu passado e do seu presente, do seu torcedor do ontem e do seu torcedor do hoje, e que certamente por estes será empurrado, “contra tudo e contra todos”, nas finais que em breve acontecerão.
Vai Corinthians!
em Bate-Papo da Torcida > O passado e o presente: Corinthians! (Coluna)