Então você pensa que o Gab. B. Iria ter o mesmo desempenho aqui no Corinthians? O mais recente cemitério de atacantes? ! O mais provavél é que o 'gol' nunca fosse adicionado ao 'Gabi', e o apelido carinhoso de 'Bagriel' substituísse o 'Gabigol'.

Talvez o fantasma do Vilson que ainda permanece na ala médica do Parque São Jorge tenha apreciado muito a companhia do Moraes.

Também ouvi que existe uma bela doutora trabalhando por lá...

Com apenas mais duas competições para disputar (esperançosamente), a única coisa que espero é que pelo menos até o final do ano não seja necessário ter que consultar a Mãe Dinah pra ter alguma pista sobre o time que vai a campo na próxima partida..

Essa passagem do William foi verdadeiramente decepcionante, não apenas pelo aspecto futebolístico.

Pela história que construiu no futebol inglês, além do pai apaixonado e o raro ato de abrir mão de receber uma quantia substancial de dinheiro para voltar para o time que o revelou para o futebol, Willian tinha tudo para marcar seu nome na história do Corinthians de uma maneira bastante especial.

No entanto, é lamentável que sua curta passagem termine sem deixar um rastro de saudade para trás..

É uma façanha verdadeiramente incrível ter chegado às Quartas da Libertadores se apoiando em 4 míseros gols assinalados por 3 atletas oriundos da base.

Parece que a única coisa que pode ser exaltada mesmo nessa campanha são os 'miúdos', certo? Oh, e o zagueiro do Calli também..

É uma das leis mais básicas da natureza. Não é o mais forte que sobrevive, mas aquele que se adapta às mudanças.

O futebol moderno tem exigido mais que o Corinthians vem oferecendo nos últimos anos. Não apenas futebolisticamente, mas também estruturalmente. Embora ultimamente tenha, inegavelmente, havido algumas mudanças (nada extraordinário), não seria surpreendente se fosse apenas uma parada momentânea para colocar um pouco do ar nos pulmões entupidos de água antes de submergir novamente.

A corrida futebolística já começou há muito tempo, e o Corinthians largou muito atrás.

Essa é uma mentalidade fracassada. É como se pensassem que aquela gata da foto quando estava no auge do seus 30 anos ainda é o mesmo avião vinte anos depois.

Árvore velha não da fruto novo. O futebol é um esporte cada vez mais exigente. Disciplina, garra, vontade, comprometimento... É difícil de encontrar essas coisas em futebolistas que já experimentaram seu período de glória no clube. Na maioria dos casos, pelo menos um desses vai estar faltando. Exemplos é o que não faltaram nesses últimos anos..

Embora estejamos aparentemente colocando o trem nos trilhos certos novamente, é fato que os rivais estão bastante adiantados nesse quesito. Em termos de corrida, tivemos uma largada bem atrasada.

Mesmo que tenha levado mais tempo que o necessário, a tentativa de uma mudança nesse momento é algo positivo. Seria ideal que fosse como uma brisa anunciando novos ventos, como uma última rajada de uma primavera sofrida abrindo as cortinas de um verão brilhante e ensolarado, e não uma parada momentânea para recuperar um pouco do fôlego perdido pelos pulmões entupidos de água, antes de submergir novamente (o que, sinceramente, não seria nada surpreendente).

Já passou da hora do ciclo R&T acabar e o bastão ser passado a frente..

Não é tão fácil afastar esses sentimentos, né? As pessoas costumam ficar ansiosas em momentos de crise, imaginando o pior cenário. É como ter um exame pra um emprego ou uma universidade constituido em duas etapas. Se você for mal na primeira etapa, é natural que surjam pensamento negativos em relação a segunda, quando você se sente mais pressionado.

Além disso, a moral não é particularmente alta, considerando que poucas vezes o time foi capaz de reverter o resultado quando em desvantagem.

A única análise que importa sobre os técnicos é a que ocorre no final da temporada, quando não há mais o que disputar. Contanto que conquiste um título importante ou se sobressaia de alguma foma (surpreendendo), o trabalho pode ser avaliado positivamente, mesmo que o aproveitamento seja de 50% ou 90%. De outra forma, dificilmente teremos uma boa avaliação do trabalho de um técnico caso esses cenários não aconteçam.

No entanto, existe a possibilidade de adiantarmos um pouco essa avaliação. Como? Quando não há mais o que disputar antes mesmo do fim da temporada.

E até aqui...

Libertadores: Fase de Grupos risível. Oitavas sofrida. Quartas: Corinthians 0 x 2 Flamengo

Copa do Brasil: *Atlético-Go* 2 x 0 Corinthians.

Brasileirão: Segundo Lugar.

Se o Corinthians não se classificar nem na Libertadores e Copa do Brasil, o único que vai restar é o Brasileirão, onde o time tem oscilado bastante, e cujas perspectivas se limitam a uma provavél disputa pelo G-4.

Embora uma possível desclassificação para o Flamengo não seria particularmente surpreendente, o resultado em casa foi ridículo. Contra o Atlético-Go? Seria algo verdadeiramente inesperado. E com um G-4 do Brasileiro como a principal meta, ficaria difícil avaliar o trabalho positivamente, considerando os custos do VP e sua comissão técnica

É claro, isso só aconteceria no caso do Corinthians não ter se classificado em nenhuma das Copas, que é o que não desejamos que aconteça. Após essas decisões, poderemos obter alguma conclusão ou esperar até o fim do ano para isso..

Não é a primeira vez que isso acontece. Se não me engano, contra o Cuiabá aconteceu a mesma coisa. Em um bom momento do time, alguns torcedores surgem com a brilhante ideia de acender sinalizadores.

Dizem que um aliado ignorante é ainda pior que um inimigo. Quem precisa de torcida adversária quando alguns torcedores jogam contra seu próprio time?