Luís Fernando Verissimo Antológico, editora Objetiva. Um chorolado de respeito, faz rir e pensar.

Peça publicitária da Brahma destinada ao público paulista tem o tema do futebol, que é usual nesse tipo de propaganda; e no final parecem rapidamente os escudos do São Paulo, Palmeiras e Santos. Por que não o do Corinthians? Será que é porque temos patrocínio da Estrela Galícia? Fala aí, Fiel.

Este é o lema da paz no futebol

Quanto mais a Fiel exulta mais o anticorintianism avulta.

Vai dar trabalho para quem? Para o T. Nunes ou para os adversários? (rs)

Típico de jornalista inexpressivo tentando demolir mitos para se destacar.

Aproveitando que o rival (mas não inimigo) Flamengo está eufórico com a perspectiva de seu time ganhar a Libertadores e o Mundial, e com suas baterias anticorinthianas descarregadas pelo 4 a 1 no Maracanã (o que já era previsível: Corinthians vinha muito mal e o Fla muito bem. Nós pelo menos fizemos o gol de honra, coisa que em goleadas recentes do Timão sobre eles não tiveram: foram dois 4 a zero) a Fiel deveria propor à torcida do Flamengo um pacto de luta pelo bem comum. A bandeira do movimento seria vermelho, preto e branco. Imagine o poder político que esta união acarretaria, uma vez que conciliaria as duas maiores torcidas do país, unindo esquerda e direita, classes baixa, média e alta. Uma vez consolidada seria o momento de convidar as demais torcidas para participar, num grande movimento pró-redução das desigualdades e melhorias nas condições de vida. (Claro que isso não vai nos impedir de secar o adversário, como eles fariam conosco se estivéssemos nessa condição). Tudo sob o lema da Gaviões: humildade, lealdade e procedimento

Esta parodia da música do meu conterrâneo, o rei Roberto Carlos devia ser cantada por todas as torcidas, principalmente a Corinthiana.

Pior que o massacre da Flamídia foi o próprio Ederson não se pronunciar, defendendo o colega de profissão.