É que já está incluído o salário de um reforço que ainda não jogou. Um tal de Max.

Como técnico, como líder, como savador da pátria, como grande corinthiano e legitimo representante da Fiel, como especialista que melhor conhece o nosso time e sabe quais são as brechas dos outros. Fora desse cara não há salvação.

QUEM COMO

CASAGRANDE?

Já há muito tempo ele deveria ser o nosso técnico, orientador e líder do time que ele conhece como ninguém. Ele é capaz de morrer pelo time. Ele conhece os caminhos da Vitória. Com ele não passaremos mais vergonha. Ele é a voz da Fiel. Vamos convencê-lo dessa missão heróica em nome da nossa República:

VENHA

CASAGRANDE!

Sempre apontarei a Vitória do Corinthians, contra qualquer time que seja. Mas o triste ê, hoje, a falta de convicção. O Corinthians é a minha vida, são 60 anos de amor absoluto. E posso afirmar com absoluta certeza: temos, hoje, o pior time de todos os tempos. Chego a ter a seguinte ideia, meio maluca: que tal não ter técnico? Os jogadores, sob a liderança de um Cássio, de um Fagner, distribuiriam as camisas, providenciariam as modificação. Poderiamos contar, no banco e na comissão técnica com representantes das Torcidas Organizadas. O Corinthians seria comandado pelos cidadãos da república corinthiana libertando-se dos picaretas que acabaram com o Timão. É a nossa última chance porque estamos, do jeito que está, correndo para a segunda divisão, para a terceiira e assim ter o mesmo destino da Portuguesa de Desportos, um grande clube que foi assassinado pela própria diretoria. Só uma revolução do povo corinthiano salva o Timão.

Vamos tentar algo novo e revolucionário no futebol profissional: que tal NÃO TER técnico? O Cássio fica lá atrás comandando, substituindo. Também pode ser o Fagner. Tudo como nos bons tempos da várzea. Alias, ter ou não Mancini é quase a mesma coisa. Eu acho que não ter ele nem nenhum outro é muito melhor e com os gastos da tal "comissão técnica " poderemos contratar uma meia duzia de boleiros razoáveis. Vamos pensar em voltar ao tempo em que o Corinthians nasceu já que o Corinthians atual está entubado e agonizante. Viva a Fazendinha! Abaixo esse maldito estádio que só nos trouxe tristezas.
Enio Rodrigues.

Sinto muito, presidente, mas não me venha explicar esse pior time de todos os tempos justificando-o com as dívidas do clube. Você, Presidente, conhecia perfeitamente as dívidas quando se candidatou. A torcida quer futebol. Venda o clube para o Fundo Mubadala. Negocie o estádio com o Fundo Black Rock. Podemos jogar no campo da Portuguesa. Mas queremos jogadores. Queremos um técnico. O Retrô, Presidente, parece um time de presídio. Sabe? O time do pavilhão Seis da Detenção? Era melhor. É vergonhoso, Presidente. Seu pai criou a Democracia Corinthiana. Você está enterrando o time em vala comum, vítima da peste.

Essas dispensas de jogadores irrelevantes mostram que, na realidade, não tínhamos e nem temos ninguém. Há meses que pergunto pelo paradeiro do Fabrizio e ninguém responde. Deve ter sido vendido para algum super time da Romenia. E até foi bom não ter Copinha esse ano - íamos passar vergonha.

Nosso Corinthians era, entre os grandes times mundiais, o único com dois goleiros extraordinários. O Walter, por menos que tenha jogado, tinha uma média de invencibilidade superior ao Cássio. Isso era para nós um fator de enorme tranquilidade, ainda mais nessa fase tão frágil e intranquila do Timão, impossibilitado de pensar em contratações. Se fosse uma proposta milionária de um Barcelona, de um Internationale, ou do Manchester United valeria a pena analisar. Mas, vende-lo para o Cuiabá? O nível de recursos do Cuiabá é pra negociar com o Mirassol, com o Ginásio Pinhalense, nunca com o Corinrhians. Agora, o reserva de Cássio é aquele goleiro carequinha, que mede 1 metro e setenta - pra alcançar o travessão precisa subir num banquinho. Obrigado, Presidente do Corinthians: nossa única novidade é um time mais desfalcado.

Não devemos deixar o Walter, de jeito nenhum, ir para Cuiabá. O Walter precisa é jogar pra nós. Pra não deixar o Cuiabá na mão mandemos o Cássio.

Enio Basilio Rodrigues.

Eu estava lá, no Pacaembu, em 54, na partida final contra o Palmeiras. O Corinthians jogava pelo empate. Eu tinha 14 anos e estava sozinho. O Corinthians fez 1x0 no primeiro tempo, gol do Luizinho. Ficou assim até os 35 minutos da 2a etapa, jogo seguro e eu resolvi sair antes porque o motorista da família foi me esperar junto ao portão e eu queria evitar a multidão. Quando entrei no carro o Palmeiras empatou. Fiquei ouvindo aqueles minutos finais pelo rádio do carro com o coração na mão. Mas, logo, tudo bem, pura emoção. Corinthians, o Campeão dos Centenários.