Eu estava nesse jogo, e também no seguinte, contra o Fluminense, em que perdemos por 2x0, primeira partida da semifinal, mesmo sendo favoritos.

O Parreira era o técnico do Fluminense e a imprensa carioca fez algumas provocações do tipo Branco é melhor que Vladimir, Ricardo Gomes é melhor que Juninho, Romerito é melhor que Biro-Biro, e por aí adiante.

Não jogamos nada, a marcação do Flu não deu nenhum espaço a Sócrates, Casagrande e Zenon, e realmente nossos jogadores que buscavam vaga na seleção contra os cariocas - casos de Vladimir x Branco ou Juninho x Ricardo Gomes, além de Socrates, Zenon e Casão, não jogaram nada.

Mas contra o Flamengo, brilharam. Lembre-se que Zico não jogou.

Vou te explicar sobre golaços:

Você mede a qualidade de um goleiro pelo número de golaços que eele leva.

O Cássio leva golaços porque é o jeito de fazer gol nele.

Bola que não é indefensável, normalmente ele busca (tirando uma fase meio esquisita que teve).

Se você olhar a carreira do Rogerio Ceni, vai ver que dos mais de 1000 gols que ele tomou, nem 10% foram golaços. Porque uns 300 eram defensáveis.

Tomamos golaços porque é a forma de fazer gol no Cássio.

No mais, se Mosquito, que corre de cabeça baixa, fizesse seu gol na bola que chegou cara a cara com o Santos, logo no início, o resultado poderia ser diferente.

Como vamos fazer gol se Renato Augusto, o cara que pensa o jogo, não anda mais?

Como vamos fazer gol se William, o craque, se machuca sempre?

Como vamos fazer gols se Roger Guedes, o único que finaliza bem, é mimado?

Como vamos fazer gol com Mosquito, que corre cabeça baixa?

Como vamos fazer gol com Adson, que se apavora com a bola?

Como vamos fazer gol com 3 volantes?

E como vamos fazer gol com Yuri Alberto, que é uma mentira?