Jogador medíocre. Estaria comendo banco do Corinthians até hoje, se não fosse boa vontade do próprio clube.

O clube é feito de dinheiro, mas esse dinheiro deve ser revertido todo em favor do clube e com despesas justificadas em ações necessárias a instituição.

O Corinthians, por sua natureza jurídica, não acumula capital em benefício de terceiros. É crime!

Isso o distingue de empresas privadas com fins lucrativos, por exemplo.

As ações sociais já existem e são tocadas pelo clube.

Minha proposição é de que isso seja intensificado e que a população de corintianos passe a ter mais acesso as decisões de comando.

Você comparou empresas com fins lucrativos com o Corinthians, que é registrado (segundo código civil), como uma associação sem fins lucrativos. Todo o superávit das contas deve ser aplicado em benefício do próprio clube. A refutação não se faz necessária, afinal você comparou duas coisas com natureza jurídica e regras de atuação distintas (que implicam inclusive em regras tributárias diferenciadas).

O Corinthians já propõe ações sociais e a minha argumentação vai no sentido de REFORÇAR isso, inclusive com maior democratização do processo eleitoral.

O campeonato paulista poderia ser um bom experimento. Estádio com vários lugares vazios.

O ingresso mais caro é aquele que não foi vendido.

Eu conheço o Sangue Corintiano, o bocha social, o dia dos corintianinhos, o 'Kit Maternidade'...

Mas qual o ativo principal do clube, que mais capitaliza paixões?

O futebol profissional.

Ele, cada vez mais, está elitizado.

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E o argumento?

Um clube com milhões de torcedores deveria se responsabilizar em propor ações sociais que aproximem o torcedor. Algumas das ações já estão na pauta da instituição e são aplicadas com maior ou menor êxito.

No entanto, a ponta está fragilizada, pois o produto de maior valor do clube (seu time de futebol) é pouco acessado por uma parte da população.

Jogos de menor apelo, por exemplo, poderiam ser gratuitos a pessoas cadastradas em programas do governo federal/estadual/municipal para baixa renda (uma cota maior de ingressos) e uma cota permanente (menor) para jogos de maior apelo.

Esses ingressos poderiam ser requeridos através de cadastro no site, com prioridade quanto mais vulnerável for o solicitante.

Para jogos de menor apelo, o clube poderia vender a maior parte dos bilhetes por valores máximos de $20. Obviamente, nesse caso, a federação paulista e brasileira deveria deixar de estipular valores médios mínimos para os tickets.

Outra situação bacana seria abrir o tour da Arena uma ou duas vezes por semana de maneira gratuita. Como é o caso do MASP, que abre todas as terças de modo gratuito a população. OU, ser gratuito para as famílias de baixa renda e ingressos a $10 em um dia específico da semana.

Outra ideia bacana, que obviamente não resolve o problema da educação mas ajuda, seria oferecer bolsas de estudos para alunos carentes, em convênio com grandes universidades de SP (PUC-SP, FGV, Insper etc.), para que esses mesmos jovens se formem em áreas de grande importância para o SCCP e possam um dia qualificar a força de trabalho do clube.

Tudo funcionaria com base em cadastros e critérios de renda, privilegiando ações sociais para populações vulneráveis.

O Corinthians também poderia propor ações afirmativas para outros grupos vulneráveis (negros, mulheres, LGBTs etc.).

O que vocês acham?

O Corinthians não pode ser comparado a essas outras instituições. Os fins são outros.

Depende do jogo e da situação. O ingresso no Paulista deveria ser no máximo R$10,00 e R$5,00 meia, uma vez que o estádio não lota. E gratuito aos beneficiários de programas sociais.

O Corinthians não é uma empresa que visa lucro e repartição entre acionistas. O Corinthians é um clube de futebol que visa conquistas e a felicidade dos seus torcedores (pelo menos deveria).

Esses mesmos torcedores devem ter força política dentro do clube.