Raniele é daqueles jogadores que surgem como um raio. Há poucos meses, estava no Cuiabá, até então, vivendo seu auge na carreira.

Nascido em Baixa Grande, interior da Bahia, o volante passou por vários times de menor expressão(Fernandópolis, Ferroviária, Taubaté, Penapolense, Portuguesa, Jacuipense, Botafogo-SP, Bahia, Avaí, Cuiabá) e, desde que chegou ao Corinthians, parece ter feito toda sua trajetória no clube. Sim, eu sei que é fácil escrever esse texto hoje, o elogiando. É extremamente cedo para discutirmos o tamanho dessa contratação na história do clube.

Comparações com a chegada de Ralf e Paulinho surgirão, mas, tendo visto as entrevistas e características de Raniele, acredito que ele prefira construir seu próprio nome.

Raça, foco e comprometimento não faltam em suas partidas. Como falei, ainda é cedo, mas acredito que dificilmente trilhará caminhos com enredos semelhantes aos de Fausto Vera, Matias Rojas, Luan e outros que vieram, iludiram e 'sumiram'.

Por isso, tem que saber 'surfar a crista da onda', saber aproveitar o bom momento que vive dentro de campo e a boa relação com a torcida.

Ontem, após o apito final, Antonio falou na coletiva sobre a dimensão da torcida corinthiana. Jogando dentro de casa, em outros estados, em Bangladesh ou na China... A fiel sempre está lá, apoiando até o último minuto, sendo o décimo segundo jogador.

Antonio não esconde sua admiração pela fiel desde sua chegada, faz questão de exaltar desde o primeiro contato.