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Corinthians vive recorte ruim na Neo Química Arena; veja números recentes
Jorge Freitas

Colunista esportivo do portal 'No Ângulo', este internacionalista é mais um louco do bando e busca analisar o Timão com comprometimento com a realidade e as necessidades do maior clube do planeta.

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Corinthians vive recorte ruim na Neo Química Arena; veja números recentes

Neo Química Arena: Corinthians vive fase ruim em seu estádio

Foto: Danilo Fernandes / Meu Timão

Depois de ser derrotado para a Ponte Preta no último domingo, o Corinthians volta à Neo Química Arena neste final de semana para enfrentar o Santo André, time de pior desempenho no Paulistão até aqui. Com chances remotas de classificação ao mata-mata do Paulistão, o Timão precisa de mais três pontos para se livrar matematicamente do rebaixamento à serie A2 do Paulista e contará com a força da Fiel para melhorar o desempenho negativo no estádio nestes últimos 12 meses.

Até então símbolo de força e imponência do clube, a Neo Química Arena se tornou menos decisiva no último ano. Desde a eliminação para o Ituano no Campeonato Paulista há quase um ano, o Timão entrou em campo 36 vezes, somando 16 vitórias, 12 empates e 8 derrotas (mais tropeços que vitórias), com aproveitamento de apenas 55,5%, bem abaixo do desempenho natural de desde que o estádio foi inaugurado.

Num recorte ainda menor, o Timão, nas últimas 17 partidas, conseguiu apenas 4 vitórias, sendo metade delas contra times fora da elite do futebol nacional (Guarani e Portuguesa), e 7 empates, além de 5 derrotas (mais derrotas que vitórias, portanto), com aproveitamento de apenas 37,2%.

Para piorar, viu vários tabus se quebrarem, como a primeira derrota para Internacional, Bahia (num sonoro 1-5), Novorizontino, Ponte Preta e, o pior de todos, para o São Paulo.

Além disso, o Timão também deixou escapar pontos importantes contra equipes sem tanta tradição, como Goiás, América-MG e Cuiabá (três empates), além de ter perdido partidas decisivas como duas das três da fase de grupos da Libertadores do ano passado, contra Argentinos Jrs. e Independiente Del Valle.

A queda de aproveitamento em casa tem influência direta no desempenho da equipe nas competições. Foi na Neo Química Arena que o time caiu para o Ituano no Paulistão do ano passado. Além disso, resultados como os já citados acima para argentinos e equatorianos, além do frustrante empate em casa contra o Fortaleza pela semifinal da Sulamericana também serviram para atrapalhar o Corinthians na caminhada de uma boa temporada passada.

Como resultado, o clube foi apenas o 14º colocado dentre os mandantes no Brasileirão do ano passado, com apenas seis vitórias em 19 jogos disputados, além de 10 empates e três derrotas. Indiscutivelmente, tal feito contribuiu diretamente para que o clube brigasse contra o rebaixamento até as últimas rodadas da competição.

O lado bom de toda essa história é que por boa parte deste período, o clube teve como treinadores Fernando Lázaro, Vanderlei Luxemburgo e Mano Menezes, que dispensam comentários, obviamente. Com isso, prova-se que na realidade a Neo Química Arena segue decisiva e foi quem sustentou equipes tão mal montadas como as que vimos com os três treinadores anteriores. Sem o estádio e a Fiel Torcida, certamente não chegaríamos longe na Sulamericana nem na Copa do Brasil (vide jogos contra Remo e Atlético-MG), e sofreríamos ainda mais na reta final do Brasileirão.

Ou seja, felizmente, o alto número de resultados frustrantes se deve muito mais às limitações dos comandantes anteriores que ao estádio, que continua como um caldeirão a ferver e empurrar o time contra o adversário.

Curiosamente, há um ano a equipe também se preparava para enfrentar o Santo André pelo Campeonato Paulista (venceu por 3 a 1 em 04 de março de 2023), partida imediatamente anterior à fase ruim dos 36 jogos citada acima.

Dessa vez a sequência precisa ser diferente.

2024 poderá ser o momento de ressintonizar equipe, treinador e Neo Química Arena. A força da Fiel, já sabemos, estará bastante presente.

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Por Jorge Freitas

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