O Corinthians deu esperanças para a tragédia. Parecia óbvio para mim e alguns poucos que o jogo contra o Bahia era perigoso, mas ninguém do time aparentemente levou a sério essa possibilidade. Relaxado e relapso, foi presa fácil para os baianos e alimentou as chances de ser rebaixado para um nível digno do pré-Grêmio.

Como não há nada que se possa fazer para mudar a vexatória goleada por 5 a 1 diante de um dos piores times do campeonato, que chegou desenganado a Itaquera, vamos projetar o que esperar do Corinthians nesta terça, em uma enorme decisão contra o Vasco, em São Januário.

Seguindo naquelas contas que eu tenho feito por aqui desde os jogos contra Grêmio e Botafogo, lá em setembro, vou cravar: o empate no Rio de Janeiro seria excelente para o Timão. O motivo principal é que o Corinthians não precisa ter dez times atrás dele. Precisa de ao menos um além do Goiás. Um empate assegura isso por mais uma rodada.

Obviamente ganhar seria fantástico e eu me arrisco a dizer que selaria a permanência na Série A. Mas esse time do Corinthians não deixa a gente prever nada tão otimista assim. Um ponto, Vasco atrás com um jogo a fazer em casa e o rebaixado Coritiba na última rodada. É um bom cenário.

Agora vamos ao pior cenário, o de derrota em São Januário. Sim, é um cenário muito preocupante, mas não definitivo. Mesmo perdendo em São Januário, é muito difícil que o Corinthians caia se conseguir essa combinação de resultados: empate em casa contra o Internacional e vitória contra o rebaixado Coritiba.

Eu sei, você não quer ver nem o Cássio pintado de ouro e acha que o time do Corinthians perde para um combinado formado por você, seu irmão, seu pai, seu avô e sua avó. A raiva é normal. Mas, de maneira pragmática, é quase obrigatório somar esses quatro pontos.

É isso, rapaziada, terça-feira tem mais uma missão essencial para o Corinthians na luta para que 2024 seja um ano para ao menos projetar alguma alegria. Torçam como nunca, mas lembrem-se: um empate é ótimo.

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