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Os três nomes que o Corinthians precisa para 2024
Tomás Rosolino

Tomás Rosolino é jornalista faz um tempo. Formado em jornalismo pela Cásper Líbero, ex-Agora SP e Gazeta Esportiva. Hoje no Meu Timão. Vejo muito esporte, todo dia, o dia todo.

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Corinthians tem que buscar três nomes para fechar seu time-base em 2024

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Opinião de Tomás Rosolino

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Corinthians tem que buscar três nomes para fechar seu time-base em 2024

Mano Menezes sorridente caminhando no gramado do CT

Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

A nova diretoria do Corinthians resolveu não renovar os contratos com os jogadores mais experientes do elenco e agora busca no mercado nomes para preencher o vácuo deixado principalmente por Gil, Fábio Santos, Giuliano e Renato Augusto, todos titulares da equipe nos últimos três anos. Sendo pouco exigente, porém, penso que três nomes já são o bastante para fechar o time-base de 2024.

O que seria esse time-base? Uma espinha dorsal composta por sete jogadores que, aliados à juventude da base e a algumas contratações pontuais, vão dar o tom do modelo de jogo que Mano Menezes pode impor no ano que vem.

Começo relembrando os quatro nomes que, para mim, são fundamentais nessa caminhada - e algumas das poucas boas notícias desse período pós-Brasileiro. Lucas Veríssimo, que tem a permanência encaminhada, Maycon, outro com tratativas adiantadas, Fausto e Yuri Alberto. Quatro atletas jovens, mas já entrando no auge físico (entre 23-31 anos) e com capacidade de assumir essa responsabilidade.

Tendo em vista que Cássio e Fagner seguem no elenco, mas já não são os atletas de altíssimo nível que foram, deixo ambos como ótimos complementos de time. Uma passagem de bastão praticamente natural para quem já ostenta uma década seguida de Corinthians.

Fico feliz também de saber que talvez tenhamos Gabriel Moscardo por todo 2024. Ele seria provavelmente o melhor jogador do clube.

Agora chegamos aos nomes prometidos no começo da coluna, com apenas uma ressalva: atentem-se mais à fase e qualidade do atleta do que especificamente a ele próprio. Jogadores de nível de seleção e também dentro desse auge físico. Meu primeiro nome para reforço seria o de Matias Viña, lateral-esquerdo que está no Sassuolo, de 26 anos.

Comentei brevemente sobre ele em uma live no canal do Meu Timão, quando estava substituindo Rodrigo Vessoni, e me surpreendi ao ver seu nome realmente ligado ao clube depois. Jogador jovem, porém, experiente, lateral alto que seria dono da posição por alguns anos. Não rendeu o que se esperava na Europa, mas segue indo para a seleção e jogando bem lá. Investimento certo.

Com uma defesa formada por Cássio/Carlos Miguel, Fagner em forma, Veríssimo e Viña, qualquer zagueiro que entre teria segurança para não comprometer. Obviamente seria legal alguém do nível do Robert Renan, mas não será esse o atleta no setor.

No meio-campo, meu nome ideal seria o Calebe, do Fortaleza, mas imagino que o preço tenha subido muito depois da reta final de ano que ele fez. Na minha avaliação, é o melhor meia brasileiro atuando por aqui se levar em conta potencial de crescimento e venda futura - Veiga, Alan Patrick e Éverton Ribeiro são obviamente melhores hoje, mas e em 2025? Talvez valha uma investida mais forte somando esses fatores.

Por fim, no ataque a minha busca seria por um atleta rápido e já experimentado, que possa atuar pelas pontas. O ideal seria Ramon Sosa, do Talleres, mas é outro que está inflacionado no momento. Pela descrição, aliás, não posso negar que toparia o Soteldo tranquilamente para a função - infelizmente, o negócio não deve rolar.

Sob essa perspectiva, teríamos um time base garantido por todo o ano - e quiçá mais uns dois - com Cássio, Fagner, Veríssimo, Viña, Fausto, Maycon, Calebe, Sosa/Soteldo e Yuri Alberto. Duas posições abertas para dar minutos a apostas no mercado e jovens, além de um longo calendário para abrir ainda mais esse leque. Esse seria meu ponto de partida para 2024.

Veja mais em: Elenco do Corinthians.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Tomás Rosolino

Tomás Rosolino é jornalista faz um tempo. Formado em jornalismo pela Cásper Líbero, ex-Agora SP e Gazeta Esportiva. Hoje no Meu Timão. Vejo muito esporte, todo dia, o dia todo.

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