O fator que pode desequilibrar Palmeiras x Corinthians no Allianz Parque
Opinião de Vinícius Souza
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Segundo fisiologistas, jogos de futebol devem (ou deveriam) respeitar intervalo mínimo de 72 horas entre um e outro. Somente assim os atletas, protagonistas do esporte, não serão prejudicados pela parte física.
Não foi o que ocorreu no Dérbi do último sábado. O Corinthians perdeu do Palmeiras apenas 64 horas depois de vencer o São Paulo nos pênaltis e garantir classificação à final do Campeonato Paulista.
Carille, em entrevista coletiva, explicou que alguns titulares sentiram o desgaste, caso de Mateus Vital, substituído no início do segundo tempo. Usou o termo “limpo” para justificar o desempenho do camisa 22, abaixo do esperado. “Hoje eu senti o Mateus cansado, os três jogos que ele fez, os três 90 minutos. Ele não conseguiu jogar nem marcar, o que mostra que ele não estava limpo, porque ele é muito técnico”.
O cansaço do Corinthians – físico e também emocional – diante de um Palmeiras bem postado defensivamente foi nítido. A perna pesou. Algo que certamente não acontecerá domingo, no Allianz Parque.
Sete dias sem jogos. Cinco dias de preparação, a contar da próxima terça-feira. Tempo suficiente para Fábio Carille recuperar seus atletas, corrigir o que há para ser corrigido e definir a estratégia para a finalíssima, na qual precisará de dois gols de vantagem para evitar pênaltis e levar o Corinthians ao bicampeonato estadual.
O Palmeiras sofrerá do mesmo mal. A equipe de Roger tem compromisso pela Copa Libertadores da América nesta terça-feira, diante do Alianza Lima (PER), dentro de casa.
Enquanto o rival entra em campo no meio de semana com obrigação de vencer, o Timão recupera o fôlego, enche o tanque. Pode até parecer besteira, mas há poder para desequilibrar o Dérbi mais importante dos últimos anos. A ver...
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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