Corinthians é condenado em ação trabalhista de 11 anos movida por ex-atacante Karina Balestra
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Por Rodrigo Vessoni
Após cerca de 11 anos e inúmeros recursos de ambos os lados, o Corinthians foi condenado na Justiça do Trabalho a indenizar Karina Balestra, atacante da equipe feminina que teve passagem pelo clube entre abril de 2008 e início de 2009.
O Meu Timão teve acesso a esse processo da 20ª Vara do Trabalho de São Paulo. O valor definido por um perito judicial é de R$ 151.593,04. Neste momento, os advogados da atleta pedem a execução do valor (por depósito ou bloqueio de contas). O juiz, por sua vez, pede que o clube se manifeste sobre o valor, seja para aceitação ou contestação do valor.
É bem provável que o Corinthians conteste essa quantia de indenização, já que fez isso em todos os pedidos feitos pelos advogados da outra parte, que não foram poucos na petição inicial, elaborada em junho de 2009.
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Karina Balestra pediu vínculo empregatício por cinco anos, apesar de ter permanecido apenas um ano; indenização por uma suposta rescisão antecipada e todos seus reflexos (13°, férias acrescidas de 1/3 e FGTS); saldo de salário; aviso prévio; férias vencidas; horas extras e reflexos sobre a mesma; além de descanso semanal remunerado (DSR) e reflexos.
E as solicitações iniciais não pararam por aí. Karina Balestra pediu ainda equiparação salarial com a atacante Cristiane, que recebia um valor superior ao seu; Direito de Arena, que tradicionalmente é um pedido do futebol masculino devido aos valores recebidos pela TV; e, por fim, Indenização Moral, sob alegação de que perdeu a chance de aceitar ofertas do exterior quando aguardava a definição da continuidade da equipe no início de 2009. Todos esses pedidos com reflexos (13°, férias, FGTS, etc).
Em tempo: Karina Balestra, neste momento, é atleta da equipe feminina do Grêmio.