Andrés garante adeus definitivo à política do Timão e faz balanço: 'Poucos odeiam, muitos amam'
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Por Meu Timão
Andrés vive últimos dias ligado oficialmente ao Corinthians
Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians
Andrés Sanchez vive seus últimos dias de mandato no Corinthians. Licenciado nesta reta final por homenagem aos vices, o presidente alvinegro concentrou suas forças em resolver a situação da Neo Química Arena e, segundo ele, isso motivou os inúmeros erros do futebol alvinegro durante a gestão que começou em 2018.
"Deixei muito para os outros fazerem, porque eu não estava participando. Tenho minha culpa, sou culpado 100% de tudo, do bom e do errado, mas não tinha participação como eu sempre tive (na primeira passagem). Voltei sem tesão, contrariado, mas tinha que tentar fazer o melhor possível", disse, em entrevista ao GloboEsporte.com.
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Com a autocrítica, Sanchez se prepara para uma deus definitivo à política do clube. Pelo menos é isso que ele vem garantindo e reafirmou nesta semana - Duilio Monteiro Alves, novo presidente do clube, também disse não contar com seu auxílio no mandato que se inicia dia 4 de janeiro de 2021.
"Vocês não acreditam: eu estou fora do Corinthians politicamente, me esqueçam do Corinthians, me esqueçam, eu não vou participar mais de nada do Corinthians, nada!", afirmou, ressaltando que sai mais amado do que odiado.
"Isso tira um pouco as minhas frustrações internas pelas cagadas que eu fiz. Eu sei que sou amado e odiado. Odiado por poucos e amados por muitos. Dá uma volta comigo na rua e você vê. A cada um que reclama, dez falam bem", completou.
O mandatário ainda falou no que deixa para seu sucessor. Com acordo encaminhado com a Caixa e assinatura dos naming rights, Sanchez ressaltou que parte da bilheteria vai entrar no caixa do clube, campeão de dois Campeonatos Paulistas durante seus três anos de mandato.
"Pouco, né (dois títulos)? Mas tem clube aí que gastou muito e não levou nem isso", alfinetou, antes de completar.
"(O que fica para Duilio são) Os cheques, porque todo jogo vai ter cheque, dinheiro para o clube, algo que há seis anos não temos. Você vê hoje o desespero dos clubes aí porque estão há 10 meses sem público. Estamos há seis anos, e ganhando titulo. Contratou certo, errado, tem tudo isso de erro, mas ganhando campeonato. Ganhamos em 2015, 2017, 2018... e sem público há seis anos. A partir do ano que vem, quando voltar público, no mínimo, 50%, 60% vai para o clube", concluiu.
