Diany fala sobre experiência em outras posições e descreve jogada do segundo gol do Corinthians
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Por Luis Fabiani e Julia Raya
Diany marcou o segundo gol do Corinthians na decisão
Livia Villas Boas - Staff Images Woman - CBF
O Corinthians soube se impor neste domingo, dia em que goleou o Internacional por 4 a 1 na Neo Química Arena. Um dos quatro tentos do Timão saiu da cabeça da volante Diany, que atuou como lateral na decisão do Brasileirão Feminino.
A camisa 8 do Corinthians falou sobre a polivalência após o duelo. Diany assumiu a desconfiança com a nova função, mas destacou a confiança na escolha tomada pelo técnico Arthur Elias. Na decisão, ela jogou como lateral, mas em outras partidas chegou a atuar como zagueira.
"Eu não sou zagueira, mas quando o Arthur propõe algo eu confio muito, porque se ele coloca uma atleta ali é porque ele vê algo diferente e confio muito nisso. Quando entrei na equipe, tenho costume de jogar as meninas para cima, sendo sempre positiva e passando energia. Não sou aquela de ficar gritando porque minha voz é muito baixa, mas é no olhar, no aperto de mão e no abraço, esse é meu jogo, essa é a minha sintonia com as meninas e isso que é importante. A gente melhorou mesmo (de um jogo para outro), principalmente no passe. Melhoramos tudo que não tínhamos feito no outro, com competitividade, ganhando a primeira bola e as divididas. Foi isso que nos fez sair daqui campeãs", avaliou Diany.
Ainda que atuando em uma nova posição, Diany foi capaz de mostrar vários recursos de uma zagueira de origem, no que foi uma boa atuação defensiva do Corinthians. Além disso, ela superou a adversidade da baixa estatura e marcou o segundo gol corinthiano na goleada.
"Costumo dizer para as meninas que sou pequenininha, fico quietinha e as meninas não me marcam (risos). Quando conseguimos aplicar as jogadas ensaiadas do treino é muito importante para gente. Quando vi a bola vindo na minha cabeça falei: 'é agora', havia treinado mentalmente antes e por isso que me emociono, porque uma coisa que sempre digo é que a parte mental ajuda muito o atleta e isso fez total diferença", relatou a volante do Corinthians.
