Octavio Cesario
Fala galera do meu Timão!
Hoje o nosso time não joga da mesma forma que jogava nos primeiros jogos com o Sylvinho, porém as peças continuam as mesmas.
Quando ele chegou, logo alçou o Gabriel e o Roni como titulares. A justificativa era que o time faria pressão alta, então precisava de jogadores que conseguissem roubar esta bola no campo de ataque ou ao menos forçasse o erro do adversário.
Além disto, os dois meias precisavam infiltrar na área, enquanto os pontas davam amplitude à equipe.
Bom, hoje a estratégia é outra.
Hoje jogamos com as linhas bem baixas. Assim não existe pressão no adversário. A função dos meias é fechar espaço e cortar as linhas de passe. Já na parte ofensiva, eles não pisam na área, mas ajudam na construção.
E por conta disso foi promovida a entrada do Vitinho.
Realmente, para as funções que necessitamos atualmente dos meias, não sei se o Gabriel ou o Roni são os melhores nomes para desempenhá-las.
Contudo, um ou outro, e as vezes ambos, sempre estão no time titular, independente do adversário.
Entendo o pensamento de que se apoiar em um jogador mais de pegada dá a sensação de estar mais protegido defensivamente. Porém, esta sensação é ilusória.
O embate físico na busca da recuperação da bola (famoso tackle, em inglês) não é a prioridade no esquema atual, dificilmente você verá um jogador buscar o desarme do adversário.
O que precisamos é de um jogador taticamente inteligente para montar as linhas defensivas e acompanhar o balanço da equipe de forma que iniba a transição adversária, e quando tivermos com a bola, este jogador consiga se livrar da pressão não entregando a bola novamente a outra equipe.
Talvez os dois sejam os que melhor cumprem a primeira parte do parágrafo acima, mas com certeza não são os melhores no quesito final.
Acho que até por isso o Renato Augusto cairia como uma luva na atual equipe.
De qualquer forma, na minha opinião, não faz sentido utilizar as mesmas peças no jogo contra o líder do campeonato e no jogo contra o lanterna.
Nosso plantel é vasto, possuímos jogadores de todas as qualidade, pena não termos um com todas elas, com certeza facilitaria a escolha do treinador, agora cabe a ele decidir por aquele que mais agregará a equipe naquele jogo pontual.
Tem a questão do entrosamento, que a repetição do time titular faz com que o jogo flua melhor. Pode até ser. Mas para isso os 11 titulares tem que desempenhar várias funções dentro de campo, adaptando-se ao adversário. Não vejo isso no Timão, por isso é necessário o rodízio de jogadores.
Mas e vocês, acham que ele ainda está conhecendo cada atleta e por isso mantém uma base no time titular? Ou ele escala aqueles em quem confia mais? Ou que ele está tendo a leitura errada dos adversários que enfrentamos?
em Bate-Papo da Torcida > Sylvinho está sendo muito cauteloso ou incompetente?