Bob Marley
Vamos lá:
1- ninguém acha que William e Guedes não devam marcar, a critica é em marcar o lateral até a nossa linha de fundo, o time pode fazer uma linha alta onde os atacantes marcam mais a saída de bola e quem marca o lateral é obviamente o nosso lateral.
2- os lances que você citou foram sim mérito individual, é óbvio que vai ter uma jogada do time, nenhum jogador hoje em dia vai pegar a bola do meio campo e driblar meio time como fazia o fenômeno, portanto não fosse a genialidade de Guedes e Renato o gol não sairia, imagina o Leo natel ou o Everaldo nesses lances, certamente sairia m****.
3- É unânime que o time perdeu força nas laterais, só não ve quem não quer, os números falam por si, o Fagner era nosso melhor assistente e hoje nem me lembro a última assistência dele.
4-Não basta citar 1 lance do Giuliano pra se justificar, essa jogada foi uma exceção da regra, e mudar os pontas de lado não é variação tática.
5- meu amigo o desempenho do treinador não vem dos 10 jogos que você citou e sim da temporada toda onde ele tem um desempenho pífio.
Resumindo, discordo de tudo.
em Bate-Papo da Torcida > Em que mundo alguns vivem?
Em resposta ao tópico:
Das opiniões que li nesse fórum, vou listar algumas aqui e tentar apresentar um contraponto:
- Primeira delas: ''Absurdo deixar Guedes e William marcando lateral, eles cansam e não conseguem atacar depois''
Marcar com os 10 jogadores de linha é padrão em qualquer time de ponta. Um jogador a menos pressionando já facilita a troca de passes do time adversário, imagine dois, três. No jogo contra o Fluminense (depois do gol do GP), Roger Guedes deixava de pressionar os volantes e o Flu já conseguia circular mais a bola, cercar o Corinthians e ter mais controle do jogo.
- Segundo: ''Vencemos apenas na individualidade''
Jogadores decidem, mas são potencializados pelo todo (time e comissão técnica). No jogo contra o Palmeiras, o segundo gol sai de uma jogada pelo meio até chegar no Roger Guedes
(que driblou no um contra um e depois fez um golaço).
Contra o Bragantino, o primeiro gol sai de uma tabela entre Fábio Santos e Renato (que teve frieza pra driblar e finalizar).
Por fim, contra o Fluminense, uma jogada de F. Santos e Mosquito pela esquerda, que gera um cruzamento, Giuliano puxa a marcação do lateral e o GP chega dando um tapa. Vencer na individualidade é necessário as vezes e não é demérito da comissão técnica (que busca tirar o melhor de cada jogador de forma coletiva e individual), nem sempre vamos vencer no coletivo, na organização e na tática.
- Terceiro: ''Os laterais não sobem''
As subidas diminuíram muito no início do trabalho do Sylvinho, mas nos últimos jogos isso
vem mudando. Assim como contra o Bragantino o Fábio Santos deu uma assistência, no
último jogo o Fagner deu opção várias vezes e logo no início já subia ao ataque.
(Quase gol de cabeça de Giuliano)
Depois, a bola sobrou e ele chegou batendo, quase faz um lindo gol num chute rasteiro cruzado.
A impressão que me passa é a seguinte: os laterais estão sendo liberados, mas não avançam à toa. O Sylvinho até gritou para o FS contra o Flu pra ele subir, então ele não está ''castrando'' os laterais como alguns ai dizem, a gnt só tem que reconhecer que AMBOS os laterais não são os mesmos de anos atrás e não atacam como atacavam, na velocidade que tinham no auge e pra recompor na mesma intensidade.
- Quarta: ''O time não tem variação tática''
Ela existe senhores! Vejamos em um lance no jogo contra o Bahia. Primeiro percebam que o Giuliano se posiciona como se fosse o 9 do time, Roger Guedes chegando pra receber pelo meio. Isso mostra duas coisas: Sylvinho conhece as características do Giuliano como atacante, e deixa o RG123 livre pra se movimentar e não ficar só preso na área. Isso permite a movimentação e troca de posições das peças.
O grande destaque pra esse lance é como Giuliano e Roger Guedes atraem atenção e depois GP encontra um passe mágico para o RA8 pelo meio, que acaba isolando.
Agora, fora isso, temos no último jogo uma inversão de pontas que gerou gol contra o Fluminense, a constante troca de lados entre Renato e Giuliano, as vezes até deixando o Cantillo mais a frente, e por fim o Roger Guedes, é incrível o quão versátil ele é, perigoso em qualquer posição no ataque. Sabe jogar como um nove, joga como um ponta e como um segundo atacante também. Ele oferece muita mobilidade para o ataque. Existe variação sim, podemos discutir se ela é previsível ou lenta, mas existe.
- Quinta: ''O Sylvinho é um técnico horrível''
Não entendo o 'ame ou odeie' ao redor do Sylvinho, mas indo ao ponto, nos últimos 10 jogos temos 5V, 4E e 1D, 19 pontos de 30 possíveis, longe de ser um resultado horrível ou ruim, e o Corinthians soube vencer contra adversários mais fechados ou com mais repertório.
E o detalhe é que esses são os números dele na transição para encaixar os reforços (alguns sem ritmo, outros se entrosando). Antes de todos os reforços já estávamos em sexto.
Um ponto de crítica que tenho ao Sylvinho é na transição defesa-ataque do time, o Corinthians é muito lento e deixa de aproveitar contra ataques, mesmo tendo jogadores de velocidade. O time tem muito a melhorar, mas mostra sinais de competitividade e evolução, senão o Corinthians não estaria entre os seis primeiros, vencendo os dois jogos em casa com a torcida até agora e sendo um dos melhores visitantes do campeonato.
Enfim, essa é a minha visão, se vocês discordam ou concordam, falem ai!
E que hoje o Corinthians passe o trator no SP e vença! Vai Corinthians!
