Victor Patrick
Nem 8, nem 80.
Cássio é ídolo do Corinthians, um dos maiores e o tempo fará o seu papel nessa questão. Normal do ser humano só valorizar algo que não tem mais.
Por outro lado, Cássio já não é o goleiro que precisamos pensando no presente e futuro do Corinthians. E a incapacidade de gerir do dirigente brasileiro, nos leva à um caminho muito similar ao que aconteceu com o Ceni no São Paulo: de ídolo à perseguido.
Cássio em 2022 deveria iniciar um plano de aposentadoria no Corinthians. Eu explico: Cássio deveria ser parte do elenco. Jogador rodado e multi-campeão, conhece como poucos os momentos de pressão que esse clube irá passar. Entraria em um processo de aprimoramento físico e técnico, sendo o titular da Copa Libertadores e guiando os jovens Donelli e Carlos Miguel nos caminhos do Paulistão. Teria tempo de treinar duro e descansar, além de ser mentor dos mais jovens. Poderia também disputar a Copa do Brasil, lembrando que é um grande pegador de pênaltis e, quer queiram ou não, é respeitado pelos atacantes adversários. No Brasileiro, uma mesma alternância entre os jovens arqueiros, talvez tendo Cássio já disputando seus últimos clássicos em casa.
Isso, provavelmente, traria o respeito e admiração da torcida com o processo. Daria tempo de Cássio viver com consciência seus últimos grandes momentos e da torcida desfrutar dos últimos jogos do grande ídolo. Com esse respeito mútuo restabelecido, nada mais natural do que ter Cássio entre a equipe de formação e preparação dos novos arqueiros do PQSJ.
É isso. Um processo simples, profissional e que leva em consideração a grandeza de todos os envolvidos.
em Bate-Papo da Torcida > Vocês pediram um post sobre o Cássio...