Fagner
Kkkkkkkkkkkk Clube sendo sociedade anônima ou não o objetivo é sempre lucrar, pra muitos a palavra lucrar é uma ofensa kkkkk, esses clubes estão INVIÁVEIS, e pelo modelo de gestão anterior a falência era o único caminho, trocaram essa certeza pela dúvida de algo que pode talvez torná-los viáveis financeiramente novamente, mas o problema é porque tem alguém ou alguma empresa querendo lucrar, maldito querer kkkkk, pensam que os filmes de princesa da Disney são reais? Mds... E outra ninguém está comprando paixão de torcedor não, muito pelo contrário, está tentando tornar o clube mais saudável.
em Bate-Papo da Torcida > A grande falácia dos clubes-empresa
Em resposta ao tópico:
Virou moda. Depois da venda de Botafogo e Cruzeiro, agora o assunto entrou em pauta em todos os grandes times brasileiros. Com exceção de alguns, a maioria está propensa a aderir ao formato de Sociedade Anônima, visando reduzir as dívidas e contar com o aporte financeiro de investidores.
Eu particularmente vejo nesse movimento alguns problemas bem preocupantes. Um deles, filosófico. O outro, bem prático. Explico aqui:
Clubes envolvem sentimentos que vão muito além da parte financeira. Os 400 milhões pagos pelo Cruzeiro e Botafogo não compram a história desses clubes, a paixão da torcida, os sentimentos de rivalidade, etc. Isso não tem preço. Clubes de futebol VERDADEIROS são movidos por isso, e não por uma busca incansável pelo lucro. Essa é a realidade. NINGUÉM comemora balanço no azul ao final da temporada.
O outro motivo, bem mais prático, tem a ver com o modelo de negócios em que o futebol brasileiro está inserido. Os investidores de Cruzeiro e Botafogo não são sheiks árabes com dinheiro virtualmente infinito. São empresários, que enxergam nesses clubes ferramentas para ganhos financeiros. Dentro do contexto mundial do futebol, o Brasil serve para revelar bons jogadores. É aí que está a maior fonte de lucro, e é justamente aí que esses empresários irão focar. Os times podem melhorar, mas esqueçam elencos do nível de superpotências europeias.
Eu sinceramente acho que esses clubes vão ter uma gestão parecida com times 'médios' e pequenos da Inglaterra. Fecham no azul, mas são pouco competitivos. O Arsenal é um exemplo.
Vender um clube NÃO é a solução definitiva pros problemas do futebol brasileiro. Pode, sendo otimista, ajudar a melhorar o futebol praticado aqui. Por outro lado, pode transformá-lo de vez num balcão de negócios esvaziado de paixão e competitividade.