Hugo Iwaki
Se for esse esquema(4-2-3-1) seria muito bom. Daria mais liberdade para os laterais, principalmente o Fagner, para atacar. Mas também teremos que ter variações táticas, dependendo do adversário. Coisa que o estagiário Sylvinho não tinha.
em Mercado da bola > Quem é Paulo Fonseca? Conheça o estilo de jogo e a formação favorita...
Em resposta ao tópico:
Muitos estão falando do Paulo Fonseca, técnico que fez um grande trabalho no Shakhtar (quase 75% de aproveitamento) mas que foi somente regular na Roma, com um aproveitamento de um pouco mais de 50% dos pontos.
Para ajudar:
Esquema favorito utilizado: 4 - 2 - 3 - 1
Paulo Fonseca joga principalmente nesse esquema de jogo, mas liberando os laterais, principalmente por usar como saída de bola a tática lavolpiana que é quando um jogador, mais comumente o 1 volante, faz uma linha de 3 na defesa na transição ofensiva, algo que todos vimos com o Barcelo do Guardiola. Esse foi um dos problemas do técnico na Roma, onde não encontrou um jogador que tivesse essa característica de ir para defesa e melhorar a saída de bola. Nesse esquema também, os zagueiros precisam ser rápidos para a recuperação de bola, porque fica um vazio muito grande atrás deles, então todo contra-ataque é perigoso. JV se adaptaria fácil, mas o Gil já não tem vigor físico para essa recuperação. Postei a imagem de como ele fazia isso na Roma.
Ainda na transição ofensiva, Paulo Fonseca joga com os pontas abertos, o que faz necessário que os jogadores do meio e mais centrais sejam construtores de jogada. Sem isso, fica lá os dois pontos panguando sem fazer nada. Renato Augusto, Giuliano (ou Paulinho), Cantillo (ou Du Queiroz) fariam bem esse papel. Em nenhum momento no Shakhtar ele usou um volante brucutu, sempre tendo jogadores mais leves e com melhor passe.
No ataque, existe a necessidade de um centroavante (lembrem que o Shakhtar tem jogadores rápidos e leves no meio e na ponta, mas também tem um atacante para reter a bola e puxar os zagueiros, permitindo que os pontas entrem em facão). Claro que aí seria necessário uma adaptação, contratação ou olhar a base.
Analisando, é um treinador acostumado com brasileiros e que encaixa com as peças presentes, cabendo a ausência do centroavante ser resolvido pela diretoria.