Marcello Garbelini
Posso até concordar que a BR influi menos nisso, mas temos que somar nesse bolo a venda de refinarias a preço de banana, entrega das reservas e poços de petróleo a especuladores, também a campanha de difamação da tecnologia da Petrobrás. Ou seja, todo esse processo de privatização que se acelerou desde o ajuste da política de preços internacionais da empresa patrocinada por Temer e aprofundada por Bozo.
Sem dúvida, essa política de privatização associada com a política de preços tem alguma coisa haver com o preço que pagamos nas bombas hoje apesar das crises atuais. Para não ficar no exemplo de 2008, que já dei pra você, veja os dados abaixo, em que governos e temperamentos do mercado mundial foram variados, o que inclui altas e baixas no preço do barril.
Em dezembro de 2015, governo Dilma, regido por outra política de preços que não a atual, os preços médios eram:
Gasolina: R$ 3,64
Diesel: R$ 3,31
Etanol: R$ 2,67
Na última semana de setembro de 2016, semanas antes do início da política atual de preços internacionais iniciada no governo Temer:
Gasolina: R$ 3,65
Diesel: R$ 3,15
Etanol R$ 2,55
Em dezembro de 2017 com a atual política de preços no Governo Temer os preços eram:
Gasolina: R$ 4,10
Diesel: R$ 3,46
Etano l: R$ 2,91
Na primeira semana de setembro de 2021, já no governo do Bozo, os preços médios eram os seguintes:
Gasolina R$ 6,00
Diesel: R$ 4,69
Etanol: R$ 4,61
*Fonte da Agência Nacional do Petróleo (ANP)
Em citação ao post:
Quanto ao resto do texto: cara, o meu pensamento encontra-se melhor escrito no artigo do Alexandre Schwartsmann pra InfoMoney nessa semana. Em suma, o preço atual do combustível não tem nada a ver com a privatização da BR Distribuidora.