Enzo Franco
@reyes em 27/03/2024 às 01:54
Torcedor é Paixão!
Ódio também, mas tudo bem, mas o confronto de ideias aqui é tentar trazer luz para quem faz confusão com os dois termos. Por exemplo, o Cássio atingiu o título de ídolo, e se ele toma um frangaço, vai ter um monte de gente defendendo o frango ou elogiando os méritos do pé de rato que vazou o goleiro. Consensualmente, todo frango é defensável, mas por conta da dissonância cognitiva, haverão vários elementos fora de contexto para justificarem a falha, ou seja, o ídolo, por conta dos idólatras... Consegue uma certa imunidade para qualquer critica técnica, no caso do craque é diferente, ele pode até perder pênaltis decisivos, ou até mesmo evitar bater pênaltis para não manchar sua biografia / ou abalar sua confiança, caso do Rivellino, um dos maiores monstros do futebol mundial.
em Off topic > [OFF] Dissonância Cognitiva na Prática
Em resposta ao tópico:
Após criar alguns tópicos por aqui, com o intuito de avaliar técnicas e habilidades acima da média de um jogador, percebi que alguns participantes do fórum fazem confusão com os termos ídolo x craque. A impressão que dá, é que na cabeça dessa turma, apenas o ídolo pode ser chamado de craque, e que para ser ídolo, precisa 'se manter' craque por diversos anos, ou seja... Tudo o que o jogador mostrou ser capaz de fazer na temporada anterior, é insuficiente, é como se o jogador precisasse novamente provar o que sabe fazer, pois em todo início de temporada ele volta a ser normal para bagre. Bom, pensando nisto, resolvi anexar o print screen do Google para explicar que o craque não precisa provar mais nada, pois a partir do momento que ele atinge o título de craque, é porque seu futebol já está muito acima da média, se ele virá a ser ídolo de algum clube, aí é outra conversa.
Dois bons exemplos de craques que não são ídolos é o Rivaldo (62 jogos e 22 gols) e Edmundo (33 jogos e 23 gols), e de craques que viraram ídolos são Ronaldo (69 jogos e 35 gols) e Tévez (78 jogos 46 gols). Agora o caso mais emblemático, em 90/91, Neto fez 97 jogos e 40 gols, mas que para muitos, ele não é craque e nem é ídolo. Conclusão: Descobrimos que identificação do jogador com o clube é relativa no conceito do torcedor, descobrimos também que longevidade dentro do clube é subterfúgio para esses torcedores exercitarem a dissonância cognitiva.