Corinthiana Raiz
Ultimamente, não podemos ignorar as situações problemáticas que têm assolado o Corinthians no que diz respeito à gestão das lesões dos nossos jogadores. Nunca antes me senti tão desconectada e desinformada sobre o estado de saúde dos nossos atletas como agora. Parece que estamos em um labirinto de incertezas, tentando decifrar enigmas sobre quem está machucado, a gravidade da lesão e quando poderemos vê-los de volta em campo.
A liderança do departamento médico, representada pela Dra. Ana Carolina, deveria ser a voz da clareza e da confiança nesse aspecto tão crucial do clube. No entanto, o que vemos é exatamente o oposto. Quando buscamos informações sobre os jogadores lesionados da comissão técnica, recebemos respostas evasivas e genéricas, muitas vezes acompanhadas por menções a um tal 'boletim médico' que parece existir apenas na imaginação de quem o menciona.
Um caso que exemplifica isso é o de Diego Palacios, que ingressou no departamento médico em janeiro e, desde então, parece ter desaparecido em um buraco negro de informações. É extremamente frustrante e desconcertante ver um jogador talentoso e valioso como ele simplesmente sumir do radar sem nenhuma explicação clara sobre sua condição ou prognóstico de recuperação.
É quase surreal que jogadores ingressem no departamento médico do Corinthians e fiquem por lá sem nenhum tipo de cobrança, sem nenhuma atualização sobre seu estado de saúde ou progresso de recuperação. Começo a me questionar se o departamento médico do clube é mais do que apenas uma instalação de tratamento de lesões, mas sim um tipo que recupera só pela misericórdia de Deus, ou por milagres.
O que está acontecendo afinal? Por que a falta de comunicação e transparência em relação ao estado de saúde dos nossos jogadores é tão predominante? O que está sendo feito para garantir que Diego Palácios e outros atletas recebam o tratamento adequado e possam retornar ao campo o mais rápido possível?
Além disso, a duração das recuperações muitas vezes parece esticar-se além do esperado, deixando-nos a questionar se os métodos de tratamento estão sendo eficazes ou se há falta de comunicação entre o departamento médico e a comissão técnica. Em um clube do tamanho e da importância do Corinthians, esperaríamos um padrão mais elevado de profissionalismo e organização em todas as áreas, incluindo a gestão de lesões e o cuidado com a saúde dos jogadores.
Como torcedora, é desanimador ver o clube que tanto amamos enfrentar problemas tão evidentes em uma área tão vital.
É imprescindível que haja uma reflexão séria e a implementação de medidas concretas para retificar essas deficiências, assegurando que nossos jogadores recebam o cuidado necessário para atingir seu potencial máximo no campo. Afinal, temos plena consciência de que um departamento médico deficiente pode minar todo o desempenho de um elenco.
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