Larry Lahr
O que uma derrota faz para o time do Corinthians. Embora o time não tenha jogado mal e ter perdido tantas chances de gol, faz as pessoas refletirem apenas em razão do resultado. É a lei do futebol: a ditadura do resultado.
É só ganhar o próximo jogo com o mesmo esquema, que não se fala mais nisso novamente.
E do mesmo modo, se tivéssemos ganho do Santo André e jogando mal, ninguém estaria comentando sobre esquemas, sobre falha deste ou daquele jogador.
A única ressalva que eu faço é que esses times pequenos sempre jogam da mesma forma com a gente. Ficam na defesa e buscam apenas um erro nosso para fazer o gol, sair com a vitória e achar que já é melhor equipe do Brasil.
O Carille tem que apenas colocar algum jogador mais habilidoso para encarar esse tipo de defesa, para abrir espaços.
em Bate-Papo da Torcida > A morte daquele esquema que nos deu tantas alegrias
Em resposta ao tópico:
Assunto discutido por várias vezes aqui no fórum, mas se pararmos para pensar, o 4-1-4-1 morreu depois do desmanche que tivemos no final de 2015. Tudo bem que o time ainda fez algumas boas partidas sob o comando do Tite, mas ainda assim não foram suficientes para que o time nos “enchesse os olhos”.
De fato, as reposições não foram bem feitas, talvez pela dificuldade em encontrar um novo Renato Augusto ou um novo Jadson ou um Ralf e até mesmo o velho Elias, que depois da recusa que recebeu de ir para a China, nunca mais foi o mesmo. Naquele time, nós não sentíamos tanto a falta dos gols perdidos pelo Vagner Love, por que o do quarteto citado acima, um certo trio sempre dava conta.
Hoje, temos Marquinhos Gabriel que cisca, cisca e não sai do lugar. É muito lento para jogar pela direita e sempre que puxa para o meio, os seus chutes são bloqueados. Nessas horas é que sentimos a falta daquele Malcon, que não tinha essa habilidade de cortar para o meio e chutar, mas que era muito rápido nas jogadas de profundidade.
Hoje, não temos mais aquele Renato Augusto, que defendia e atacava com muita propriedade. O Marlone não tem esse poder todo de reação.
O Jadson de antigamente ainda não sabemos se é o mesmo de agora, mas se for pelo menos 70% daquele Jadson, já está bom demais. Melhor assim do que aturar este Guilherme.
As duas últimas peças do meio de campo já melhoram um pouco a situação desse time, pois o Rodriguinho mesmo não sendo aquele velho e voluntarioso Elias, é pelo menos raçudo e não desiste de uma jogada. Além de aparecer muito bem na área.
E o Ralf hoje tem com a sua ex camisa 5, um Gabriel raçudo e brigador.
Dessa forma, o Carille precisa rever este esquema pois não temos mais as mesmas peças do passado e com isto, as faltas de gols dos nossos camisas 9 farão muita falta, como já estão fazendo.
O elenco não é horroroso, isso é fato. Mas que com este esquema não teremos sucesso, isso também é fato.