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Como o Corinthians 'reforçou' o elenco para 2023
Jorge Freitas

Colunista esportivo do portal 'No Ângulo', este internacionalista é mais um louco do bando e busca analisar o Timão com comprometimento com a realidade e as necessidades do maior clube do planeta.

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Como o Corinthians 'reforçou' o elenco para 2023

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Opinião de Jorge Freitas

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Como o Corinthians reforçou o elenco para 2023

Romero pelo Corinthians em 2023: 10 jogos e nenhum chute ao alvo

Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Basta uma simples pesquisa no Google para entendermos que a definição da palavra "reforço" é "pessoa ou grupo de pessoas convocadas para tornar mais forte e/ou eficiente uma equipe". Com um elenco já considerado velho e desequilibrado desde a temporada passada, a diretoria corinthiana fez, durante a pré-temporada, a contratação de dois jogadores: Angel Romero e Matheus Bidu.

O curioso é que o termo não parece se encaixar para nenhum dos dois jogadores contratados. Mesmo com atuações ruins, eliminado do Campeonato Paulista e sob risco de ficar fora não somente das próximas fases da Copa do Brasil deste ano, mas também de toda a competição do ano que vem, tanto Romero quanto Bidu têm feito aparições raras e estão longe de ter reforçado o time para a disputa desta temporada.

Enquanto o paraguaio esteve em campo por algo em torno de 387 minutos nesta temporada (espalhados em apenas 10 jogos, metade do que a equipe jogou até aqui), mas nem sequer acertou uma finalização ao alvo (com direito a "inacreditável futebol clube" contra o Liverpool), o lateral esquerdo jogou por apenas 166 minutos (mesmo o titular da posição tendo 37 anos) e já não entra em campo desde 9 de fevereiro. Ou seja, há mais de dois meses.

Além disso, vale destacar que nenhum dos dois saiu do banco para ajudar a equipe nos momentos em que mais estava em dificuldades, na eliminação para o Ituano e na derrota para o Remo. Interessante é que nem Romero nem Bidu eram unanimidades em seus clubes anteriores, o que deixa claro a falta de capacidade de análise da diretoria corinthiana em acertar bons nomes para de fato reforçar o clube.

Ou seja, mesmo depois de ter sido incapaz de conduzir com qualidade três competições em 2022, o Corinthians ingressou na temporada seguinte literalmente apostando em um jogador de série B e em um ex-jogador limitado tecnicamente e mais velho, para "reforçar" a sua equipe.

Não deve ser difícil ser diretor do Timão. Basta ouvir empresário preferido ou encontrar um ex-jogador disposto a voltar a vestir a camisa do clube. Analisar a equipe e suas necessidades é totalmente dispensável para o cargo.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Jorge Freitas

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