A nova marca negativa quase confirmada pela atual gestão presidencial do Corinthians
Opinião de Jorge Freitas
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A gestão do atual presidente do Corinthians tem mais uma marca negativa praticamente carimbada. Salvo se não se encontrarem em outra competição neste ano, o Corinthians do presidente Duilio será o primeiro a não conseguir nenhuma vitória contra o rival São Paulo na Neo Química Arena.
Com início do mandado em janeiro de 2021 e término em dezembro deste ano, o presidente conseguiu, até aqui, a façanha de ter quatro empates seguidos em Itaquera, quebrando uma sequência de seis vitórias em sete jogos no clássico dentro de casa.
O confronto aliás retrata a marca principal da atual gestão, que é a bagunça de técnicos que tomou conta do clube. Em 2021, no empate em 2 a 2 pelo Paulistão, o comandante do Corinthians foi Vagner Mancini. Meses depois, pelo Brasileirão, Sylvinho estava à beira do campo num jogo sem gols. Já em 2022, pelo Brasileirão, um gol para cada lado com Vitor Pereira, mesmo resultado deste domingo, 14, mas sob o comando de Vanderlei Luxemburgo.
Para se ter uma ideia do tamanho da queda de rendimento, de 2014 a 2020, o Timão havia disputado treze jogos contra o rival na Neo Química Arena com apenas três empates, menos que o número de igualdades conseguida pelo time durante estes últimos três anos.
Vale lembrar ainda que foi sob a chefia da atual diretoria que o Corinthians foi eliminado pela primeira vez pelo São Paulo em um mata-mata no século, além de ter ficado sete jogos seguidos sem vence-lo, com direito a três derrotas consecutivas no Morumbi. O aproveitamento do Timão neste clássico no triênio 2021-2023 é vergonhoso, com apenas uma vitória em nove confrontos disputados (jogos dentro e fora de casa).
A marca sem vitórias somente não está 100% garantida ainda porque Corinthians e São Paulo podem se encontrar, a depender de sorteio, pela Copa do Brasil ou pela Sul-Americana, caso o rival avance de fase na competição, e o Timão mantenha a sua atual posição em seu grupo na Libertadores, o que obrigaria os clubes a se enfrentarem pelo menos mais uma vez na Neo Química Arena neste ano.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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