Sobre Duílio, Alessandro, Luxemburgo, Romero, vexames, Fiel Torcedor, Junior Moraes, prejuízo e etc.
Opinião de Jorge Freitas
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Nesse exato momento, estou há 40 minutos pensando em que escrever sobre a inédita eliminação do Corinthians na fase de grupos da Libertadores desde a década de 70.
Falar da péssima atuação do time, que foi inofensivo mais uma vez fora de casa e já coleciona seis jogos sem balançar as redes longe da Neo Química Arena, com um placar negativo de 11 a 0 para os adversários?
Falar dos 11 jogos de Luxemburgo (ele pediu 10), com apenas duas vitórias, que se sustenta apenas por uma classificação às quartas da Copa do Brasil muito graças às escolhas erradas do técnico adversário que decidiu poupar seus principais jogadores como se o confronto já estivesse ganho?
Falar da eliminação precoce na Libertadores (estamos apenas na 5ª rodada), depois de ter perdido dois jogos em casa e ter sido ainda mais inofensivo com um homem a mais contra o Argentino Jrs. fora de casa?
Falar do show de horrores da diretoria corinthiana, que se iniciou com a entrevista de Alessandro contra Junior Moraes, que critica o jogador, mas rebate e atinge diretamente a direção do clube, incapaz de ter a mínima inteligência e competência para entender que o centroavante recém-chegado da Ucrânica em guerra, que nunca vestiu a camisa de um time de massa, não daria certo no clube? (quem poderia prever?).
Falar da promessa de Duílio sobre novas contratações, como se o problema fosse exclusivamente do elenco do clube e não das suas decisões equivocadas, que desperdiçou duas pré-temporadas neste ano com Fernando Lázaro, além de ter tido 4 treinadores diferentes em apenas 4 rodadas do Brasileirão?
Falar então dos nomes que já chegaram de Romero e Barletta, que ficaram fora do banco nesta quarta-feira, o que deixa claro que a gestão não possui a menor capacidade para entender a diferença entre reforço e contratação (vide novamente caso Junior Moraes)?
Falar também da lista de vexames colecionadas por este presidente, que além de ter sido eliminado pelo São Paulo pela primeira vez num mata-mata neste século, ter retrospecto totalmente negativo contra os rivais, ter montado um time que não viu a cor da bola contra uma equipe de série C fora de casa na Copa do Brasil, ter sido eliminado na primeira fase da Sul-Americana quando disputou, ter caído fora para o Atlético-GO na Copa do Brasil, ter levado calote de patrocinadora, ter cedido quase um setor inteiro para a torcida rival em quartas de final de Libertadores, agora também coleciona duas eliminações no ano (e estamos apenas em junho)?
Falar da mudança do sistema do Fiel Torcedor durante a temporada, que já fez o time perder dinheiro e ter o menor público do ano contra o Fluminense exatamente por falhas neste sistema?
Ou falar sobre o dinheiro perdido pelas eliminações precoces na Libertadores e no Campeonato Paulista, para um time que brigou contra o rebaixamento até a útlima rodada da fase de grupos?
É tanta coisa para falar que a cabeça dá um nó.
Neste caso, as perguntas escancaram muito mais do que as respostas.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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