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180 minutos de Gabriel: até quando?
Jorge Freitas

Colunista esportivo do portal 'No Ângulo', este internacionalista é mais um louco do bando e busca analisar o Timão com comprometimento com a realidade e as necessidades do maior clube do planeta.

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180 minutos de Gabriel: até quando?

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Opinião de Jorge Freitas

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180 minutos de Gabriel: até quando?

Gabriel pelo Corinthians

Foto: Danilo Fernandes/Meu Timão

Enquanto o São Paulo vencia o Palmeiras reserva fora de casa e fazia valer a necessidade de pontuar no Campeonato Brasileiro, o Corinthians procurava a bola no Maracanã contra o Flamengo também sem seus principais jogadores.

Se há uma semana, o Timão não viu a cor da bola contra o Atlético-MG, hoje repetiu a postura, jogou de forma covarde e não escondeu a frustração ao desperdiçar um ponto contra o Flamengo reserva no Maracanã e manter um tabu de anos sem vencer os cariocas pelo Brasileirão.

Não bastasse a luta pelo empate, num jogo em que uma equipe mais bem estruturada poderia sair com os três pontos, o corinthiano ainda precisa sofrer com uma figura que parece ter lugar garantido entre os titulares, independente de quantas contratações forem feitas.

Não por coincidência, tanto contra o Galo quanto contra o Flamengo, Gabriel esteve por 90 minutos mais os acréscimos como titular da equipe. Feito barata tonta, correu atrás da bola, sempre atrasado, errou passes, atrapalhou a saída de bola e, para piorar, levou canetas tanto de Zaracho como de Rodinei.

É inacreditável que um jogador desse nível permaneça titular do Corinthians por tanto tempo e com tantos treinadores. Leão de treino (deve ser fácil se destacar marcando o Luan)? Falta de concorrência? Ou seria o jogador mais gente boa de todo o elenco, a ponto de ganhar uma vaga na conversa?

Onde estaria a modernidade do treinador, que fez cursos na UEFA, mas não aprendeu que jogar com um volante só para marcação é mais antigo que mundial de fax?

E mesmo que fosse moderno, quem falou que Gabriel é forte na marcação?

O que Sylvinho pensa à beira do gramado quando substitui qualquer jogador, menos o volante, mesmo quando o time precisa buscar o gol, como no jogo de Belo Horizonte?

Não sabemos. Mas dentre tantas coisas inexplicáveis no futebol brasileiro, Gabriel titular por 180 minutos contra os dois melhores times do país é uma das mais intrigantes.

Veja mais em: Gabriel e Sylvinho.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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