VP ironiza pergunta sobre medo de ser demitido do Corinthians: 'Sabe quanto dinheiro eu tenho?'
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Por Tomás Rosolino, Rodrigo Vessoni e Vitor Chicarolli
Treinador do Corinthians deu respostas duras durante a coletiva após o Dérbi
Danilo Fernandes / Meu Timão
O tecnico Vítor Pereira deu uma entrevista coletiva agitada na noite deste sábado, depois da derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Aparentemente incomodado por ouvir na primeira pergunta se sente-se ameaçado de demissão no Corinthians, ele não poupou argumentos na resposta.
"Você deve estar de brincadeira comigo com essa pergunta. Eu, nesta fase da minha vida e da minha carreira, ter medo de perder o emprego? Sabe quanto dinheiro eu tenho no banco, meu amigo? Eu tenho a vida estabilizada, não preciso disso", rebateu, pedindo para que se falasse do jogo na sequência.
"Fomos melhores, jogamos para ganhar, resultado muito injusto para aquilo que fizemos, mas o futebol é assim", disse VP, confiante que a equipe teve um bom desempenho mesmo com o revés, principalmente pela atitude demonstrada em campo.
"Há momentos em que as coisas não saem, que a sorte não protege quem arrisca mais, quem joga com coragem, quem quer ganhar jogo. Eu fiquei com a sensação que o empate servia para o Palmeiras, mas foram premiados com um gol num erro cometido”, avaliou.
Outro incômodo demonstrado pelo comandante foi ao ser questionado sobre uma suposta falta de intensidade da equipe. Com uma série de perguntas retóricas, argumentou que gostou do que viu dos seus comandados em campo.
"Nós não tivemos intensidade hoje? Nós não pressionamos o Palmeiras? Nós não pressionamos a saída de bola? Nós não criamos oportunidades? A pergunta vem do jogo de hoje? Dos últimos?", disparou, antes de fazer uma análise mais calma.
"Nos últimos, foram dois contra o Flamengo, em que, enquanto o Flamengo não fez o segundo gol, disputamos o jogo. Tentamos pressionar, tentamos jogar. No jogo lá, exatamente a mesma coisa até o gol deles. Agora, naturalmente, nos últimos dois jogos, há uma quebra anêmica de quem está em desvantagem de dois gols e leva o gol lá. Hoje, não lembro do Palmeiras ter feito nada. O Palmeiras andou, perda de tempo e acabou sendo premiado. Não consigo encontrar nesta sua opinião, não consigo perceber de onde vem a falta de intensidade. Não faço a mínima ideia de onde vem essa coisa dos jogadores estarem chateados com a forma de jogar", encerrou.
