Mancini explica mudanças no Corinthians e diz que precisava de mais velocidade no ataque
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Por Meu Timão
O técnico Vagner Mancini explicou nesta quarta-feira as opções de escalação que o fizeram, entre outras coisas, deixar o centroavante Jô no banco de reservas. Na avaliação do treinador, e que se comprovou dentro de campo, o Corinthians precisava de um atleta mais veloz e que não ficasse fixo entre os zagueiros, como foi Léo Natel.
O jogo foi difícil, eles têm força, são bem armados, sobre o Jô decidimos o que vimos em relação ao que eles mais sentiam, que era a velocidade. Sempre que você tira referência gera preocupação, mas ele entendeu e fez parte do jogo depois, entrou bem. Mexemos, outros atletas tiveram oportunidade, e dai depois eles vão voltar", avaliou, celebrando o bom resultado.
"O jogo era importante porque o adversário era direto, a gente precisava vencer para sair do bloco de times com a faixa de 45 pontos. A vitória faz com que a gente se distancie um pouco mais deles", continuou.
Mancini admitiu que o plano de jogo, mesmo servindo para criar boas chances com a bola rolando e dominar o Ceará com uma marcação pressão na maior parte do tempo, acabou deixando o Timão mais vulnerável na bola parada. Tanto que o gol e a única outra chance de perigo dos cearenses veio dessa forma.
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"A estatura deles era maior que a nossa, eu sabia que a gente ia sofrer. Se o resultado fosse favorável as mexidas seriam como eu fiz, por aumentar estatura. Jô, Camacho e Xavier foram por isso. eles tem a bola para forte e a gente precisava do time alto. A estratégia foi o time vertical, rápido, mas a bola parada era perigo. Tomamos gol assim. Dentro da partida, você monta a estratégia e tem pró e contra. A balança dá ganho e perda. Mas eles tiveram duas oportunidades, mas nós quatro ou cinco. Sempre que pudermos vamos elevar estatura, o futebol pede isso, mas em algumas ocasiões temos que correr risco, hoje corremos, tomamos o gol, mas viramos e somamos os três pontos", ponderou.
O comandante corinthiano ainda continuou a explicação para justificar a permanência de Otero em campo até o final da partida, mesmo sem o venezuelano conseguir produzir com qualidade no ataque.
"As substituições foram feitas pelas possibilidades de jogo. Aumentei a estatura do time, porque eles são altos e bons de bola parada. Otero ficou porque ele consegue fazer a ajuda dos lados do campo. Ele até foi par ao meio com Vital, mas a ideia é que ele tem a bola aérea, tem tempo de bola bom, e se dedica muito no tático, não posso descartar isso. Ir bem ou mal faz parte, todos oscilam, temos que entender e fazer eles darem seu máximo", concluiu.