Vítor Pereira explica substituições em vitória do Corinthians diante do Fortaleza
2.9 mil visualizações 26 comentários Reportar erro
Por Giovana Duarte, Vitor Chicarolli e Rodrigo Vessoni
Para conquistar a vitória diante do Fortaleza no último domingo, o técnico Vítor Pereira precisou mudar a estratégia de jogo do Corinthians no decorrer da partida. Uma delas foram as substituições realizadas pelo treinador.
Em entrevista coletiva após a partida, Vítor Pereira explicou as mudanças que fez no Timão. A primeira delas foi a troca de Paulinho por Du Queiroz. O camisa 15 precisou deixar o gramado após sofrer um entorse no joelho esquerdo. Ele será reavaliado nesta segunda-feira.
"Uma resposta a torcida? A torcida é maravilhosa, a torcida é a melhor coisa que nós temos. A torcida que nos empurra pra frente, que nos da animo, energia, que nos incendeia a alma quando o corpo não responde. O Paulinho saiu por lesão, a dificuldade da primeira parte foi que não conseguimos pressionar, não estávamos com capacidade para controlar a largura. Portanto o jogo pedia um jogador que consegue recuperar bola, que consegue pressionar e voltar. Como eu disse, o Maycon e o Du eram dois mas pareciam três", pontuou.
"Quando a equipe consegue de gente para roubar bola, equilibrar, gente que tem reação enorme que consegue ir por todos os lados. Quando temos que tomar decisões não é em função do nome do fulano. Naquele momento estávamos a jogar com um volante e dois meias e passamos a jogar com dois. Tínhamos necessidade de um jogador que tem esse raio de ação, que tem capacidade de pressionar e de voltar. Se eu coloco um jogador que só joga no ponto de vista ofensivo e não tem capacidade de roubar bolas, como a equipe fica? A equipe fica sem possibilidade de competir. E é isso que eu, como treinador, tenho que ver para além dos nomes, tenho que olhar as qualidades deles ou então vamos ter problemas. Tentei resolver a questão", explicou o treinador.
Sem grandes resultados no primeiro tempo, Vítor Pereira viu um Fortaleza superior ao Corinthians nos primeiros 45 minutos em Itaquera. Assim, na segunda etapa, o treinador trocou Renato Augusto por Raul Gustavo e passou a jogar com três zagueiros - João Victor e Gil já estavam em campo. Além disso, o técnico inverteu os lados de Willian e Guedes.
"Claramente um jogador tem que ler o jogo. Estávamos com grande dificuldade de com a largura do jogo e eles variam com facilidade, pois é o sistema que costumam jogar. Nós estávamos com dificuldade em controlar o jogo. O Willian estava muito baixo, tirar ele de uma zona alta era necessário, ele vinha muito baixo defender, muitas vezes em uma linha de cinco. Preferimos em colocar o Willian mais alto para pressionarmos mais alto. É preferível colocar os três homens da frente em condições de pressionar mais alto e não desgastar tanto", avaliou Pereira.
"Não deixar que eles circulem, liguem corredores e variem como quiserem, que era o que estava acontecendo, estávamos jogando muito para trás, sem capacidade de pressão. Então, foi a forma que entendemos que seria a melhor para voltarmos a pressionarmos e foi o que aconteceu. Pois na segunda parte, eu não me lembro de ver o Fortaleza criar os problemas que criaram na primeira parte e nós criamos situações que poderíamos ter resolvido o jogo, poderíamos ter marcado o segundo gol para nos dar um pouco de tranquilidade. Portanto, foi a forma de dar a resposta ao o que acontecia no jogo", encerrou.
Com a vitória diante do Fortaleza, o Timão dormiu na liderança do Brasileirão. A equipe do Parque São Jorge aguarda o resultado do clássico entre São Paulo e Santos para confirmar a ponta da tabela.
O próximo compromisso do Corinthians pelo Brasileirão é no domingo. A equipe visita o Red Bull Bragantino, às 18h, em Bragança Paulista. Antes disso, na quarta-feira, o Timão visita o Deportivo Cali, da Colômbia, pela Libertadores.