Vítor Pereira explica estreia de Fausto Vera e tenta dar ritmo a reforços do Corinthians
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Por Tomás Rosolino, Beatriz Zoccoler e Vitor Chicarolli
O técnico Vítor Pereira promoveu a estreia do meio-campista Fausto Vera na noite desta quarta-feira, contra o Atlético-GO, no estádio Antonio Accioly, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil. Questionado sobre a opção de mandar a campo o jogador mesmo em um cenário complicado, com time jogando mal e derrota no placar, o treinador se explicou.
"Nós temos alguns jogadores que não tiveram oportunidades de treinar, porque começaram a jogar, portanto, o jogo é a única forma de nos dar competitividade. O Vera é um jogador de qualidade, que está com ritmo, portanto, o aproveitamos", contou o comandante, querendo dar ritmo o mais rápido possível aos seus atletas.
"Nós temos muitos jogadores que vêm de uma parada, naturalmente estes jogadores estão com dificuldades, não são os mesmos de antes da lesão", avaliou VP, que mandou a campo vários atletas que retornaram de lesão recentemente, como Fagner, Maycon e Willian.
Além da parte física e da intensidade, Vítor acredita que é necessário dar mais tempo de campo para que os atletas se conheçam cada vez mais. Na sua ideia, a prática é muito mais complicada do que a teoria nesse ponto.
"Se eu conseguisse pegar todos que vieram, misturar todos e eles começassem a jogar... mas o futebol não é assim, precisa de ligação entre eles e não temos tido tempo de treinar. Acaba sendo no próprio jogo. As dinâmicas precisam começar a surgir, mas quem veio de lesão não veio no mesmo nível de antes, portanto tem que ter calma. Tem feito um ou outro jogo, mas tem fadiga, e não estão no mesmo nível. Chegou Balbuena mistura, Fausto mistura, Yuri mistura... treinamos com alguns que não jogam e por isso não dá também", analisou, antes de concluir.
"O tempo é curto também, eliminatórias já estão ai. Temos que entrar com outra postura, determinados, como foi na maioria dos jogos. Hoje entramos pensando que o jogo seria resolvido a qualquer momento e não é assim, porque o adversário vai com a faca na boca e deu a vida e nós não deixamos tudo em campo", encerrou.