Vítor Pereira se declara ao Corinthians e volta a falar sobre permanência no clube
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Por Julia Raya, Vitor Chicarolli e Rodrigo Vessoni
O Corinthians voltou a vencer no Brasileirão na noite deste sábado ao bater o Athletico-PR por 2 a 1, na Neo Química Arena. Cada vez mais perto do fim da temporada, o técnico Vítor Pereira segue sendo questionado sobre sua permanência na equipe.
Desta vez, o treinador foi direto ao tratar sobre o assunto. Vítor Pereira voltou a falar sobre como as questões familiares influenciam em sua decisão, mas expressou já ter seu desejo decidido e colocou na conta do presidente Duilio Monteiro Alves a responsabilidade de retomar as conversas no momento ideal.
"Essa semana saiu uma notícia, no menor nível profissional e com o mínimo de respeito. Essa semana li uma notícia que dizia uma coisa que poderia afetar meu casamento e parecia uma alucinação, algo que não é deste mundo. Eu prezo muito a família. Já conversei com Duilio e ele sabe o timing certo para voltarmos a ter uma conversa e quando tivermos essa conversa será para falarmos sobre o futuro, mas no tempo certo e não serei eu, tem que ser o nosso presidente a falar. Enquanto isso, estou aqui de corpo, alma e compaixão. Farei tudo pelo clube. Depois, minha decisão tem a ver com a minha família, com a estabilidade da minha família. Se ela não estiver bem, por mais que eu queira ficar, se a família não está bem eu não estou bem também. Vamos ver. Eu sei o que quero, vamos ver se é possível", disse o treinador durante entrevista coletiva após o jogo.
Vítor Pereira também aproveitou a oportunidade para se declarar ao Corinthians. O técnico alvinegro falou sobre sua identificação com o clube, a torcida, contou como o carinho cresce a cada dia e valorizou o bom ambiente construído no Timão.
"Eu vim para cá porque me senti muito identificado com esse espírito de luta, de superação, de sofrimento, de apoio e de paixão. Não tem nada a ver com dinheiro, não vim para cá por causa do dinheiro. Não vim ao Brasil pensando em ganhar dinheiro, vim realmente porque é um clube grande, com uma torcida apaixonada e cada jogo que disputo isso vem crescendo, essa identificação corinthiana. É uma coisa que entusiasma mesmo aqueles que vem a primeira vez ao estádio. Amigos meus vieram pela primeira vez aqui e dizem 'é uma coisa que nunca vi, nunca vi uma coisa dessas', então não sou só eu que digo", afirmou o técnico corinthiano.
"Eu para a equipe, não sei. Acho que nosso trabalho é dedicado, somos organizados, sabemos o que queremos e, em condições difíceis, fomos dando um bocadinho de nós próprios a ambição de ganhar, de não ficar satisfeitos com o que fazemos e querer sempre mais. Isso vai se transmitindo e criando um bocadinho essa mentalidade. Por isso que esse jogo contra o Juventude me decepcionou muito, porque não teve nada a ver com a mentalidade que fomos criando ao longo do tempo. Foi um jogo muito atípico da nossa parte. Nós vamos nos entregando ao pouco e dando nosso melhor para chegar hoje em condições de disputar um título que é uma alegria muito grande para nós, o clube, os jogadores e a torcida", completou logo em seguida, comentando o que acredita que o elenco possa ter aprendido com ele.
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