Larissa Martins
Me lembrei de uma jogada pelo lado esquerdo. No fim do jogo contra o Inter o Corinthians ficava tentando atacar mas era previsível demais. O Inter fechou o meio, ou seja, quando Vital pegava a bola e tentava cortar para o meio tinha um paredão alí, não tinha espaço pra ele chutar direito, então não estava funcionando. Se ele cortasse pra fora, tinha que cruzar de pé trocado, também não era um solução muito eficiente. Aí em um determinado momento, Vital cortou para o meio como estava fazendo das outras vezes, mas dessa vez Fábio Santos fez a ultrapassagem, Vital tocou pra ele, forçou a defesa a abrir mais, Fábio Santos cruzou na área e o Corinthians fez o gol. 500 tentativas com Vital sozinho não estavam funcionando, mas na vez que ele teve um lateral pra fazer uma jogada com ele, saiu o gol. O Corinthians perde na direita por Mosquito ficar sobrecarregado e perde na esquerda porque além de Vital ficar sobrecarregado, o time fica sem profundidade e Vital fica sem espaço pra chutar de fora, que é a melhor jogada dele
em Bate-Papo da Torcida > Fagner deu a dica e o recado para o Tonho da Lua
Em resposta ao tópico:
Teve um lance no jogo de ontem que foi emblemático para essa convicção tola do Sylvinho em segurar os laterais próximos aos zagueiros.
O goleiro do Fortaleza fora pressionado pelo ataque do Corinthians e, sem alternativas de passe, deu um chutão pra frente. Fagner se antecipou a um dos atacantes do rival e partiu pra cima do adversário com o ímpeto de um verdadeiro meia-atacante. Ganhou na corrida de outro atleta, cortou lindamente um terceiro e, com opções, viu Mateus Vital se deslocando para receber próximo a entrada oposta da área. Com categoria, meteu a pelota de três dedos no ponto futuro e permitiu que o colega criasse uma chance real de gol para o Corinthians.
Nosso lateral direito demonstrou na prática que tem qualidade acima da média para apoiar o time constantemente no ataque. É um recurso do qual o time não pode abrir mão se quiser realmente criar oportunidades de conclusão a gol durante o jogo.
Mantê-lo preso em uma linha de quatro defensiva é suicídio. Pois a partir do momento em que esse suposto 'paredão' é furado - como ocorreu na partida de domingo com um chute fortuito de fora da área, somos obrigados a correr atrás do placar sem as armas necessárias para chegar com chances reais à meta adversária.
É impossível apoiar um treinador que insiste em uma sandice dessas.
Fora Sylvinho!